Desde que assumiu a liderança do Twitter, após ter comprado a plataforma por 44 mil milhões de dólares, Elon Musk não hesitou em começar a fazer mudanças, do despedimento de executivos e colaboradores à confirmação de um modelo de subscrição de oito dólares por mês e outras decisões.

Ainda da decisão final no negócio de compra do Twitter, vários utilizadores mais receosos em relação ao futuro da rede social já tinham começado a considerar partir para outras plataformas. Agora, com o fecho da compra e com a série de mudanças implementadas por Elon Musk muitos estão a “abandonar o barco”, optando por redes sociais alternativas.

É utilizador do Twitter, mas está a pensar em fazer a transição para outra plataforma? O SAPO TEK reuniu um conjunto de redes sociais que se afirmam como alternativas ao Twitter.

Clique nas imagens para ficar a conhecer seis redes sociais alternativas ao Twitter 

  • Mastodon

A Mastodon, cuja popularidade tem vindo a crescer significativamente ao longo dos últimos dias, surgiu em 2016 e já nessa altura tinha intenções de se afirmar como uma versão Open Source e descentralizada do Twitter.

Através dela os utilizadores podem criar ou juntar-se a comunidades em diferentes instâncias, que correspondem a servidores específicos e até domínios locais, com regras de moderação próprias. Por exemplo, uma das instâncias mais utilizadas pelos portugueses é a masto.pt

À semelhança do Twitter, as publicações têm um limite de caracteres, neste caso de 500, sendo possível partilhar também outros tipos de conteúdo, como imagens, vídeos ou ficheiros áudio. Depois de criar uma conta na plataforma pode partir à procura de servidores a que se possa juntar. A Mastodon também conta com versões mobile, tanto para Android, como para iOS.

  • Plurk

De acordo com os criadores desta rede social, que existe desde 2008, A Plurk dá aos utilizadores a possibilidade de criarem uma espécie de “diário” dos eventos da sua vida, em publicações com um limite de 360 caracteres, e com uma timelime horizontal. Além dos aspectos que a aproximam do Twitter, a rede social conta com um outro semelhante ao do Reddit, com um sistema próprio de “karma”. Além da versão online, a Plurk está disponível para Android e para iOS.

  • WT.Social

A WT.Social, criada por Jimmy Wales, cofundador da Wikipédia, quer ser uma “rede social não-tóxica”, declarando logo na sua página principal que não deixa anunciantes tomarem decisões e que não vende dados dos utilizadores, sendo também um espaço onde é possível editar diretamente conteúdo falso ou enganador e onde quem não tem boas intenções não entra.

Como explicou o responsável durante o Web Summit 2020, a plataforma não se rege por algoritmos de recomendações e um dos seus principais objetivos passa por fazer com que as pessoas consigam dar sentido à informação que encontram online.

Na plataforma os utilizadores reúnem-se em torno de comunidades de discussão, chamadas SubWikis, podendo partilhar tanto texto, como links, imagens e vídeos, entre outras formas de conteúdos. Para já, a WT.Social ainda não tem versões mobile.

  • Amino

A Amino foi feita para quem quer “mergulhar” a fundo nos seus interesses e encontrar outras pessoas que os partilhem. A plataforma permite criar comunidades centradas numa variedade de tópicos.

Além da partilha de conteúdo mais tradicional por parte dos membros que compõem as comunidades, os moderadores podem criar publicações mais interativas, como sondagens e desafios, havendo também espaço para conversar por chamadas de voz, tanto públicas como privadas, e até para entrar em “salas” específicas para ver vídeos em conjunto. A Amino está disponível para Android e para iOS.

  • Cohost

Criada por uma equipa de três developers e designers, a Cohost é uma rede social que promete uma experiência que não se baseia em algoritmos, tendo como um dos seus focos principais a privacidade dos seus utilizadores.

Esta plataforma conta com um feed com publicações que são apresentadas em ordem cronológica, sendo possível seguir páginas próprias de outros utilizadores. Os criadores afirmam que a Cohost “nunca venderá” dados dos utilizadores, nem anúncios, e que não têm intenções de vender a empresa a quem queira mudar estas políticas.

A Cohost ainda está em desenvolvimento, embora já seja possível criar contas. Note-se no entanto que ter um convite de alguém que já faça parte da plataforma agiliza todo o processo, caso contrário terá de esperar que o seu pedido de criação de conta seja analisado, só depois é que poderá começar a fazer publicações e a explorar a rede social de modo mais aprofundado.

  • Bluesky

Apresentado em 2019 por Jack Dorsey, na altura, ainda CEO do Twitter, o projeto  Bluesky ambiciona criar um “protocolo aberto e descentralizado para redes sociais”, desenvolvendo um novo tipo de plataforma social que passa o controlo das mãos das empresas para os utilizadores.

Em maio deste ano o projeto lançou a primeira versão do protocolo em que a plataforma se baseia e, em outubro, apresentou uma versão melhorada do mesmo, que passa a ter o nome “AT Protocol”.

A rede social do projeto ainda está em desenvolvimento, mas todos os interessados podem se juntar à lista de espera para experimentar a versão Beta antes do lançamento oficial.

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