Apesar de serem sistemas de jogo por excelência, as consolas ainda não conseguiram conquistar um espaço preponderante no universo dos eSports. Os computadores são donos e senhores do espectáculo, mas a Sony quer inverter o jogo a seu favor.

Em novembro, a empresa japonesa começa a dar os primeiros passos nesse sentido com o lançamento de uma consola mais poderosa e capaz de fornecer uma experiência gráfica em 4K. Mas ao passo que a PlayStation se torna profissional, também os controladores vão acompanhar o ritmo de evolução da consola graças a uma parceria com a Razer e a Bigben Interactive.

A ideia deste "casamento" foi desenvolver dois novos comandos personalizáveis e mais completos que os existentes, com gatilhos em sítios pouco comuns e botões físicos que as versões tradicionais não oferecem.

Com a Razer criou-se o Raiju. Um comando com uma disposição de botões bastante semelhante à dos DualShock 4, mas com dois botões superiores extra e dois gatilhos traseiros destacáveis; botões de controlo para microfone e auriculares; níveis de sensibilidade ajustáveis para os gatilhos superiores e capas de borracha para os analógicos, destacáveis.

Já da parceria com a Bigben Interactive nasceu o Nacon Revolution que, por sua vez, reproduz a disposição de botões dos controladores da Xbox. Integra quatro botões adicionais para personalizar com atalhos, compartimentos internos com pesos ajustáveis para adaptar às preferências do utilizador e um botão direccional com reconhecimento de oito sentidos diferentes. Os analógicos têm ainda uma amplitude de 46 graus e uma performance melhorada para eSports graças a um firmware específico.

Ambos os comandos podem ser utilizados em qualquer sistema PS4, seja ele Slim, Pro ou Standard.

A ideia com estes lançamentos é aproximar o universo PlayStation ao dos PCs onde o segmento do hardware para gaming é bastante explorado por marcas como a Corsair, a Logitech ou a própria Razer.

Os preços ainda não foram revelados, mas sabe-se que ambos os controladores serão lançados antes do fim do ano.

Será que é suficiente para ganhar espaço nas competições de desportos eletrónicos?