Esta proposta, que alarga o âmbito da utilização das câmaras de videovigilância pelas polícias, foi aprovada na generalidade com os votos a favor do PS, CDS-PP, PAN, Chega e deputada não inscrita Cristina Rodrigues, tendo contado com os votos contra do BE, PCP, PEV, Iniciativa Liberal e deputadas do PS Isabel Moreira e Cláudia Santos.

O PSD, a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e os deputados do Partido Socialista Bruno Aragão, Filipe Neto Brandão e Sérgio Sousa Pinto abstiveram-se na votação da proposta.

Também foi aprovada o projeto de resolução do CDS-PP para aquisição de câmaras de fardamento, para veículos de serviço e para videovigilância em esquadras e postos, contando com os votos a favor do PSD, CDS-PP, PAN, Chega e deputada não inscrita Cristina Rodrigues e contra do BE, PCP, PEV e as deputadas do PS Isabel Moreira e Cláudia Santos.

Este projeto contou com a abstenção do PS, Iniciativa Liberal e deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Governo restringe uso policial de dados biométricos à prevenção do terrorismo e com mandado judicial
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A proposta do Governo que regula a utilização de sistemas de vigilância por câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança prevê o alargamento do uso destas tecnologias pelas polícias. Passam a ser permitidas as 'bodycams' pelos elementos da PSP e da GNR, 'drones' e várias câmaras de vídeo no apoio à atividade policial e no controlo de tráfego na circulação rodoviária, marítima e fluvial, circulação de pessoas nas fronteiras e em operações de busca e salvamento.

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A proposta prevê também a visualização e o tratamento de dados por um sistema de gestão analítica e a captação de dados biométricos pelas forças de segurança, que segundo o Governo só pode acontecer na prevenção de terrorismo e com mandado judicial.

A Assembleia da República chumbou ainda os projetos de resolução do Chega sobre o reforço do investimento e valorização das forças de segurança e utilização de câmaras pelos agentes das forças de segurança nacionais.