"Conta suspensa. O Twitter suspende as contas que violam as regras do Twitter", era a informação que podia ser lida na página de oficial de André Ventura naquela rede social desde a noite de segunda feira. Ao fim da manhã de hoje, dia 28 de setembro, o acesso já tinha sido reposto.
Em declarações ao Correio da Manhã, o líder do Chega disse que se tratava da "maior censura e perseguição de que há memória no Portugal moderno", adiantando que vai "exigir responsabilidades".
Para Ventura, a suspensão do Twitter "trata-se de cortar vias de comunicação ao líder de um dos maiores partidos políticos portugueses".
O bloqueio aconteceu depois de André Ventura ter publicado vários posts relacionados com os resultados das eleições autárquicas que aconteceram a 26 de setembro.
À hora a que atualizamos a notícia o acesso à conta já foi reposto, embora André Ventura não tenha feito ainda nenhuma publicação.
Recorde-se que em maio o Twitter bloqueou a conta de André Ventura de forma temporária, depois de ter escrito que tinha vontade de que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, fosse decapitado.
Na altura, a rede social considerou que o líder do Chega violou as regras "contra abuso e assédio", tendo aplicado uma suspensão da conta por 12 horas.
Estimava-se que esta nova suspensão poderia ser mais longa, mas isso acabou por não acontecer.
O Twitter tem aplicado regras mais musculadas na suspensão de contas que violam as regras, seja pela partilha de conteúdos de ódio ou fake news, ou por violação de direito de autor, e o ex-presidente Donald Trump dos Estados Unidos foi um dos mais mediáticos alvos desta política da rede social.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com a informação de que o acesso à conta de André Ventura foi reposto. Última atualização 12h15.
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