A Altice Portugal continua a reforçar o investimento em fibra ótica, também em parceria com os municípios. “Em abril de 2019 anunciámos as primeiras 10 freguesias 100% fibra, no início do próximo ano vamos atingir um número histórico, são 1000 freguesias, o que significa um terço das freguesias portuguesas, servidas exclusivamente com tecnologia de fibra”, sublinhou hoje Alexandre Fonseca à margem da conferência de apresentação da nova loja da MEO no Porto e da campanha de Natal da empresa.

O presidente executivo da empresa explica que nestas freguesias está garantido que a totalidade da população pode escolher os serviços assentes em fibra. “Com isso viabilizamos o desligamento das redes de cobre”, sublinha.

“É um marco importante porque mostra a capilaridade com que temos vindo a fazer o nosso investimento de fibra ótica que hoje está presente nos 308 concelhos do país e chega também a 1000 freguesias, a 100% da população”, referiu Alexandre Fonseca aos jornalistas.

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O presidente executivo da Altice Portugal recorda que nos últimos seis anos a empresa já investiu 3 mil milhões de euros em infraestrutura e que a rede de fibra já chega a 6 milhões de lares. “O marco que atingimos já são 6 milhões de lares, cerca de 90% da população portuguesa, já nem falamos de agregados familiares, porque em Portugal há cerca de 4 milhões, e por isso já vamos muito para além desse número”.

Ainda ontem, na apresentação de resultados da Altice Portugal, este foi um pilar da estratégia que foi destacado. “Vemos a diferença gigantesca que existe entre a nossa rede de fibra ótica e a de outras empresas. Hoje temos a maior e mais capilar, mas também a mais moderna rede de fibra ótica do país”, afirmou Alexandre Fonseca, lembrando que esta foi resultado de uma estratégia iniciada em 2015 e que já contou com investimento de 3 mil milhões de euros, mais de 500 milhões por ano nos últimos seis anos.

Esta rede é apontada como “a autoestrada do futuro” e uma ponte de ligação e inclusão territorial. Questionado sobre a intenção do Governo investir parte do valor do encaixe do Leilão do 5G em autoestradas de betão, Alexandre Fonseca voltou a sublinhar que “choca-me sempre que fundos que foram angariados com um leilão de tecnologia sejam canalizados para autoestradas de asfalto e betão, enquanto português e cidadão, mas acima de tudo enquanto alguém que quer uma sociedade mais digital e mais inclusiva”.

À margem da conferência, o presidente executivo da Altice Portugal garantiu que a empresa está pronta para lançar os serviços de 5G a partir do primeiro dia em que tiver acesso à licença, mas admitiu que isso não deverá acontecer em 2021, mesmo que a Anacom termine o processo de consignação nos últimos dias de 2021.

Ontem, em entrevista à RTP, o presidente da Anacom afirmava que o 5G vai avançar ainda em 2021, apesar de ter admitido na conferência de imprensa de comunicação dos resultados do leilão que os prazos eram apertados e que havia ainda uma série de passos a cumprir.

Termina amanhã o processo de consulta sobre o relatório do leilão e até dia 25 de novembro a Anacom deve divulgar publicamente o relatório, mas segue-se ainda o pagamento e a emissão das licenças até que os operadores possam avançar com os serviços.

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