A NOS revelou hoje a primeira fábrica em Portugal equipada com 5G, uma solução criada para a Sumol+Compal, nas suas instalações em Almeirim. Este é um dos diferentes cenários que a NOS tem testado desde o início do leilão 5G. Mas se tudo correr como previsto, “contamos ter o processo pronto até ao final do ano, altura em que esperamos oferecer os primeiros produtos comerciais”, referiu Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da NOS ao SAPO TEK, reforçando depois a informação às perguntas colocadas pelos jornalistas.

Sumol+Compal tem a primeira fábrica 5G em Portugal com soluções de realidade aumentada para mais produtividade
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De recordar que o leilão 5G chegou ao fim no dia 27 de outubro, há cerca de duas semanas, com a NOS a se destacar pela aquisição de mais espectro de frequência que as restantes operadoras. Durante a apresentação, Manuel Ramalho Eanes reafirmou o objetivo da empresa em liderar o 5G em Portugal, e que esse investimento se refletiu na aposta na quinta geração móvel, como sendo a primeira etapa da sua estratégia. A NOS investiu 165,09 milhões de euros na aquisição dos lotes de 5G.

Afirma que por ter mais espectro, também sente que a NOS é a operadora melhor preparada para os desafios que se apresentam no futuro da tecnologia e na transformação digital das empresas nos próximos anos.

NOS pretende participar no leilão 5G com investimento reduzido
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Mais que ter quantidade de espectro, a NOS diz que deseja entregar às empresas e famílias o melhor serviço possível, salientando que quer estar presente em todas as capitais de distrito, “no dia seguinte à atribuição final da frequência”. A Anacom já tinha referido que as datas para o arranque do serviço dependiam dos operadores, embora preveja que serão necessárias algumas semanas para o fim do processo.

Apesar do atraso do processo do leilão 5G, a NOS garantiu que as metas estabelecidas para 2025 vão ser concretizadas, uma vez que a empresa tem vindo a trabalhar na sua cobertura durante o processo do leilão. De recordar que as empresas têm de cobrir, até final de 2023, 75% da população e 95%, até 2025, em zonas de baixa densidade, e nas regiões autónomas da Madeira e Açores.