Novos dados obtidos no ESO sugerem que HD 148937 teria originalmente três estrelas, mas duas delas chocaram entre si e fundiram-se. Este evento violento deu origem a uma nuvem circundante e alterou para sempre o destino do sistema estelar.
Está desvendado um novo mistério cósmico que aponta para a ligação direta entre as mortes explosivas de estrelas de grande massa e a formação dos objetos mais enigmáticos do Universo: buracos negros e estrelas de neutrões.
Uma equipa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço usou o caçador de exoplanetas ESPRESSO para estudar os ventos em Júpiter, provando que tal também é possível a partir da Terra, sem depender apenas das missões espaciais.
O maior espelho de telescópio do mundo vai começar a ganhar forma e com “qualidade portuguesa”. O M1 será formado por 798 segmentos individuais dispostos num enorme padrão hexagonal, com um diâmetro de mais de 39 metros.
Um pulsar, ou estrela de neutrões, é uma estrela morta com rotação extremamente rápida. O J1023 é conhecido por alternar entre dois modos de brilho quase constantemente, algo que até à data tem sido um enigma.
Captada através do Very Large Telescope (VLT) e do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), uma nova imagem dá à comunidade científica mais pistas sobre como é que planetas com massas semelhantes à de Júpiter se podem formar.
O Observatório Europeu do Sul prevê que a construção dos restantes 50% do Extremely Large Telescope decorra mais rapidamente do que a primeira metade, apontando para um prazo de cerca de cinco anos.
São muitas as expetativas colocadas no Extremely Large Telescope e talvez a maior seja a descoberta de vida extraterrestre. Nessa missão, o maior telescópio do mundo conta com a ajuda do METIS, um instrumento desenvolvido com participação portuguesa.
Revelando objetos nunca antes observados, uma equipa de astrónomos criou um vasto atlas infravermelho de maternidades estelares, que vai ajudar a compreender melhor os processos que levam o gás e a poeira a transformarem-se em estrelas.
Com recurso a dados do Very Large Telescope, uma equipa de astrónomos foi capaz de detetar três nuvens de gás distantes com uma composição que corresponde à das primeiras explosões estelares. Os resultados podem ajudar a compreender a natureza das primeiras estrelas que se formaram após o Big Bang.
Os enxames de galáxias são uns dos maiores objetos conhecidos no Universo e uma nova observação realizada com o auxilio do ALMA revela quão primordiais são de facto estas estruturas.
Os astrónomos encontraram bário, até agora o elemento mais pesado alguma vez identificado na atmosfera de um exoplaneta. A descoberta inesperada levanta questões sobre a composição das atmosferas exóticas de WASP-76b e WASP-121b.
O Very Large Telescope (VLT) do ESO observou a galáxia NGC 7727 que resulta de uma colisão cósmica e que tem no seu centro um par de buracos negros que são os mais próximos alguma vez descobertos.
O European Research Council (ERC) atribuiu uma Advanced Grant, com um financiamento de 2,5 milhões de euros, ao projeto FIERCE que, nos próximos cinco anos, visa desenvolver novos métodos para a deteção de outras Terras no Universo.
O Reino Unido está a construir um “cérebro” para alimentar um observatório composto por 197 pratos e 130 mil antenas, que vai ser alocado na África do Sul e Austrália.
Também existem estações em Neptuno, com a diferença de que uma estação dura cerca de 40 anos terrestres e um ano equivale a 165. É verão no hemisfério sul do planeta gigante desde 2005 e os astrónomos queriam ver como é que as temperaturas variavam. E ficaram surpresos.
Os resultados das investigadoras permitem aprender mais sobre a origem da vida na Terra e, consequentemente, ter uma ideia melhor do potencial para a existência de vida noutros sistemas planetários.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
As leis que regem o Universo foram as mesmas em todo lado e durante todo o tempo de vida do Universo ou podem variar? Esta é uma das perguntas a que uma equipa internacional, que conta com a participação de vários investigadores do IAstro, está a tentar responder.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.
O grupo português ISQ está responsável por acompanhar a segurança das operações do James Webb Space Telescope, considerado o maior e mais complexo telescópio espacial construído até à data e destinado a desvendar as origens da vida.