Os buracos negros estelares formam-se a partir do colapso de estrelas de grande massa e os anteriormente identificados na Via Láctea são, em média, cerca de 10 vezes mais massivos que o Sol. Este é mais do triplo e está extremamente perto da Terra.
Novos dados obtidos no ESO sugerem que HD 148937 teria originalmente três estrelas, mas duas delas chocaram entre si e fundiram-se. Este evento violento deu origem a uma nuvem circundante e alterou para sempre o destino do sistema estelar.
Com observações feitas pela primeira vez em luz polarizada, uma equipa de astrónomos descobriu campos magnéticos intensos em espiral nas bordas de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo que ocupa o centro da Via Láctea. Que também pode ter um jato oculto…
A equipa usou uma técnica denominada asterossismologia, que mede as oscilações das estrelas. Estas dão vislumbres indiretos do interior das estrelas, de forma análoga aos terramotos, que fornecem detalhes do interior da Terra.
A Agência Espacial Portuguesa acaba de apresentar o seu Conselho de Orientação e Estratégia (COE), um órgão consultivo que terá como função aconselhar a organização na definição de linhas atuação da Agência.
Captadas pelo Very Large Telescope, as novas imagens são classificadas como “revolucionárias”, por fornecerem aos investigadores uma enorme quantidade de dados que ajudarão a desvendar os mistérios do nascimento de planetas.
O nanosatélite português já partiu para a missão a bordo do Falcon 9 da SpaceX, a empresa de Elon Musk. O Aeros MH-1 garante um regresso de Portugal ao espaço, num primeiro passo de uma estratégia mais abrangente.
Além de ser um ingrediente chave para a vida na Terra, pensa-se que a água desempenha também um papel importante na formação planetária. Com a ajuda do telescópio ALMA os astrónomos ficaram mais perto de provar essa ligação.
Algumas anãs brancas, remanescentes de estrelas como o Sol que arrefecem lentamente, estão a canibalizar pedaços dos seus sistemas planetários. Uma equipa de cientistas descobriu agora que o campo magnético da estrela desempenha um papel fundamental no processo.
Estava escondido mas à vista de todos. Só com a ajuda do Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) é que os astrónomos conseguiram medir o brilho deste quasar que dizem ser o objeto mais luminoso alguma vez observado.
Há tantas estrelas no campo de visão na imagem registada pelo telescópio Hubble agora divulgada que pode ser um pouco complicado perceber que estamos de facto a olhar para uma galáxia, até porque falta estrutura à ESO 245-5. Mas brilho não.
Está desvendado um novo mistério cósmico que aponta para a ligação direta entre as mortes explosivas de estrelas de grande massa e a formação dos objetos mais enigmáticos do Universo: buracos negros e estrelas de neutrões.
Um novo estudo revelou que Neptuno e Urano, os dois planetas mais distantes do sistema solar, afinal têm cores muito mais parecidas do que se pensava anteriormente.
Uma equipa do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço usou o caçador de exoplanetas ESPRESSO para estudar os ventos em Júpiter, provando que tal também é possível a partir da Terra, sem depender apenas das missões espaciais.
Registada pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal do ESO, a nova imagem da Nebulosa da Galinha Corredora tem 1,5 mil milhões de pixéis, cobrindo uma área no céu correspondente a cerca de 25 luas cheias.
O maior espelho de telescópio do mundo vai começar a ganhar forma e com “qualidade portuguesa”. O M1 será formado por 798 segmentos individuais dispostos num enorme padrão hexagonal, com um diâmetro de mais de 39 metros.
As imagens mais recentes do telescópio espacial Hubble mostram uma espécie de aglomerado galáctico “2 em 1” e um aglomerado globular sobrevivente dos primórdios cósmicos.
Os discos rotativos são vitais para a formação de estrelas e planetas na Via Láctea e, pela primeira vez, há agora provas diretas de que acontece o mesmo fenómeno noutra galáxia.
A descoberta da explosão de rádio rápida mais distante encontrada até à data confirma que estes fenómenos podem ser usados para medir a matéria "em falta" entre as galáxias, dando-nos assim uma nova forma de "pesar" o Universo.
Um pulsar, ou estrela de neutrões, é uma estrela morta com rotação extremamente rápida. O J1023 é conhecido por alternar entre dois modos de brilho quase constantemente, algo que até à data tem sido um enigma.
As manchas escuras ocasionais no fundo azul da atmosfera de Neptuno são um mistério para os astrónomos e os resultados agora apurados dão pistas adicionais sobre a natureza e origem do fenómeno.
Está identificada a primeira estrela magnética massiva de hélio. Adicionalmente, a descoberta traz pistas sobre a origem das magnetars: estrelas mortas compactas permeadas por campos magnéticos de força colossal, consideradas os maiores ímanes do universo.
Captada através do Very Large Telescope (VLT) e do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), uma nova imagem dá à comunidade científica mais pistas sobre como é que planetas com massas semelhantes à de Júpiter se podem formar.