A base de dados de 51 GB incluía também informações sobre as webcams utilizadas, como a sua localização, se o microfone estava ou não a ser usado e o nome da rede WiFi à qual o equipamento estava ligado.
Com a pandemia da COVID-19 a obrigar ao confinamento e à mudança para teletrabalho, telescola, comunicação e compras à distância, a quantidade de dados que fornecemos a todos os serviços é cada vez maior. E como fica a privacidade? A CNPD recebeu mais queixas e denúncias.
Dois anos depois do início da aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados um relatório da Comissão Europeia faz o balanço da forma como isso se traduz em benefícios para os cidadãos e está a funcionar como "bússola" de orientação para as empresas.
Numa carta enviada ao Congresso norte-americano, a IBM anunciou que não vai mais desenvolver, produzir e vender sistemas de reconhecimento facial. A empresa sublinha ainda que é necessário debater a utilização discriminatória da tecnologia pelas autoridades.
Os dados partilhados pela Comissão Nacional de Proteção de Dados mostram que já foram feitos 152 pareceres relacionados com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).
A 25 de maio de 2018 começou a ser aplicado na Europa o regulamento mais severo de sempre na proteção dados, marcando tendências em todo o mundo. Mas há muito caminho a percorrer na defesa deste direito fundamental, também em Portugal, e a pandemia colocou em evidência essas falhas.
A startup venceu competição europeia da CBRE na categoria Impact graças a um algoritmo de inteligência artificial inserido em sistemas de videovigilância interna.
De acordo com RATP, a autoridade responsável pelo metropolitano de Paris, a tecnologia não será usada para multar quem não usa máscara. A CNIL tem algumas reservas quanto ao sistema de vigilância e indica que acarreta riscos para a privacidade dos passageiros.
O ensino a distância a 100% já está a entrar na rotina normal dos estudantes portugueses e coloca novas questões em cima da mesa. O SAPO TEK conversou com Neuza Pedro e Luisa Aires, que confirmam as barreiras impostas por esta nova realidade, mas acreditam num futuro melhor, pelo menos para o ensino
A aplicação do ensino a distância aplicado no terceiro período devido à COVID-19 pode ter como barreira o acesso a computadores e ligação à internet. António Costa diz que quer "acesso universal" mas o Ministro da Educação lembra que não há soluções imediatas.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados publicou um documento onde identifica 8 riscos e faz 12 recomendações relativas ao ensino a distância, avisando para cuidados com a privacidade, a segurança e a possibilidade de videovigilância.
São mais de 100 as organizações de direitos humanos, direitos digitais e liberdades cívicas que assinam uma declaração conjunta onde defendem que a pandemia da COVID-19 não deve ser usada como desculpa para alargar a vigilância digital. Eduardo Santos faz o ponto de situação em relação a Portugal
Em apenas uma semana, o sistema de reconhecimento facial em tempo real colocado numa das zonas mais movimentadas de Londres registou as caras de 8.600 transeuntes. Das oito correspondências identificadas, apenas uma estava correta.
Depois do processo contra o Departamento de Tecnologia de Moscovo, responsável pela gestão do programa de videovigilância, um tribunal de Moscovo não terá visto riscos associados à tecnologia.
A D3 avança que é urgente lançar em Portugal o debate acerca da utilização de sistemas de videovigilância com IA. A associação lembra que liberdade, privacidade e segurança são direitos humanos e não devem ser feitas "concessões a visões hiper-securitárias".
A evolução da tecnologia faz com que existam cada vez mais ferramentas, e cada vez mais acessíveis, para processamento e relacionamento da informação sobre o cidadão. É o Big Brother de Orwell mas com mais tecnologia. Filipa Calvão, presidente da CNPD, fala dos riscos e das ameaças à privacidade.
A Agência para a Modernização Administrativa lançou um concurso para criar um sistema de autenticação por reconhecimento da imagem do rosto na Chave Móvel Digital. A CNPD alerta para os riscos deste tipo de autenticação.
O RGPD foi implementado em maio de 2018 e surgem agora novos dados em relação às sanções aplicadas. França foi o país mais "duro", com mais de 51 milhões de euros, enquanto que em Portugal o valor não chega aos 500 mil euros.
Um dos fatores que não terá agradado à Comissão está relacionado com “o risco elevado para os direitos fundamentais à proteção dos dados e ao respeito pela vida privada".
Entre os muitos temas que marcaram a atualidade em 2019, algumas notícias ganharam mais destaque entre as preferências dos leitores. Veja o top 20 das mais lidas no SAPO TEK nos últimos 12 meses.
O objetivo da regulamentação é “salvaguardar os direitos e interesses legítimos dos cidadãos no ciberespaço”. No entanto, são cada vez mais os chineses que se opõem à “escalada” do nível de vigilância do governo de Xi Jinping.
A guerra comercial com a China continua ao rubro e a administração de Donald Trump incluiu mais empresas chinesas na lista de entidades com as quais os Estados Unidos não podem manter negócios.