O presidente do INESC-TEC garantiu à TSF que "a app está pronta" e que os portugueses vão poder descarregá-la no final do mês, antes de irem de férias para poderem saber se estiveram em contacto com pessoas infetadas com o novo coronavirus. Hoje pode ser dado mais um passo importante do lado legal
Por enquanto a aplicação de rastreamento de contactos que identifica possíveis contágios com o novo coronavírus só está disponível para Android já que não recebeu ainda validação da Apple para a versão iOS.
Depois da avaliação da CNPD, que ontem foi divulgada, o INESC TEC confirma hoje que aguarda a revisão da versão da app de rastreamento de contactos para Android e que a aplicação para iOS ainda tem pendente a autorização da aprovação da aplicação para acesso à interface de Exposure Notification.
Depois da análise da avaliação de impacto da app STAYAWAY COVID, a CNPD já se pronunciou sobre a aplicação que pretende fazer o rastreamento dos contactos, com alertas sobre exposição ao risco de contágio da COVID-19. APIs da Google e Apple foram considerados "um dos aspectos mais críticos".
Dois anos depois do início da aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados um relatório da Comissão Europeia faz o balanço da forma como isso se traduz em benefícios para os cidadãos e está a funcionar como "bússola" de orientação para as empresas.
Ainda não há data para a disponibilização da app STAYAWAY COVID, que tudo indica que será a aplicação oficial de rastreamento de contactos em Portugal, com a integração das API da Google e Apple. A análise da avaliação de impacto e testes de segurança vão ser feitos pela CNPD e o CNCS.
A organização de defesa dos direitos humanos analisou 11 apps de rastreamento de contactos e classificou algumas como uma ameaça à privacidade e segurança. Em entrevista ao SAPO TEK, Paulo Fontes, da Amnistia Internacional Portugal fala da análise à app portuguesa que está a ser preparada no INESC T
Os dados partilhados pela Comissão Nacional de Proteção de Dados mostram que já foram feitos 152 pareceres relacionados com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).
A 25 de maio de 2018 começou a ser aplicado na Europa o regulamento mais severo de sempre na proteção dados, marcando tendências em todo o mundo. Mas há muito caminho a percorrer na defesa deste direito fundamental, também em Portugal, e a pandemia colocou em evidência essas falhas.
A startup venceu competição europeia da CBRE na categoria Impact graças a um algoritmo de inteligência artificial inserido em sistemas de videovigilância interna.
A decisão recente da CNPD relativa aos dados de temperatura dos funcionários, recolhidos pelas empresas no regresso ao trabalho após o Estado de Emergência, é analisada neste artigo por Jorge Silva Martins e Marco Ramalheiro, da PLMJ.
Está a decorrer um processo de inquérito instaurado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados depois das queixas dos lesados, que viram os seus nomes e moradas divulgados nas redes sociais das câmaras municipais e juntas de freguesia.
As aulas online já recomeçaram e, para ajudar a proteger os alunos e professores contra as crescentes ameaças em plataformas digitais, a Direção-Geral da Educação, em parceria com o SeguraNet, o Centro Nacional de Cibersegurança e a Comissão Nacional de Proteção de Dados disponibilizaram um conjunto
O ensino a distância a 100% já está a entrar na rotina normal dos estudantes portugueses e coloca novas questões em cima da mesa. O SAPO TEK conversou com Neuza Pedro e Luisa Aires, que confirmam as barreiras impostas por esta nova realidade, mas acreditam num futuro melhor, pelo menos para o ensino
A aplicação do ensino a distância aplicado no terceiro período devido à COVID-19 pode ter como barreira o acesso a computadores e ligação à internet. António Costa diz que quer "acesso universal" mas o Ministro da Educação lembra que não há soluções imediatas.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados publicou um documento onde identifica 8 riscos e faz 12 recomendações relativas ao ensino a distância, avisando para cuidados com a privacidade, a segurança e a possibilidade de videovigilância.
São mais de 100 as organizações de direitos humanos, direitos digitais e liberdades cívicas que assinam uma declaração conjunta onde defendem que a pandemia da COVID-19 não deve ser usada como desculpa para alargar a vigilância digital. Eduardo Santos faz o ponto de situação em relação a Portugal
A D3 avança que é urgente lançar em Portugal o debate acerca da utilização de sistemas de videovigilância com IA. A associação lembra que liberdade, privacidade e segurança são direitos humanos e não devem ser feitas "concessões a visões hiper-securitárias".
A Comissão Nacional de Proteção de Dados preparou um guia que pretende ajudar os cidadãos a perceberem melhor quais são os seus direitos na proteção de dados e a exercerem esses direitos junto das organizações.
A evolução da tecnologia faz com que existam cada vez mais ferramentas, e cada vez mais acessíveis, para processamento e relacionamento da informação sobre o cidadão. É o Big Brother de Orwell mas com mais tecnologia. Filipa Calvão, presidente da CNPD, fala dos riscos e das ameaças à privacidade.
A propósito do Dia Internacional da Privacidade de Dados, Elsa Veloso lembra a importância do tratamento de dados para a economia mas lembra que é preciso exigir que as empresas, e o Estado, invistam na conformidade e na confiança.
Os dados que partilhamos, os que são recolhidos da nossa utilização dos serviços, com ou sem o nosso conhecimento, traduzem-se numa “pegada digital” cada vez maior. E mesmo com o direito a ser esquecido, e a pedir a eliminação da informação, a garantia da privacidade é um luxo, e está em risco.