As micronovas ocorrem na superfície de certas estrelas e podem queimar cerca de 3,5 mil milhões de Grandes Pirâmides de Gizé de material estelar em apenas algumas horas.
Também existem estações em Neptuno, com a diferença de que uma estação dura cerca de 40 anos terrestres e um ano equivale a 165. É verão no hemisfério sul do planeta gigante desde 2005 e os astrónomos queriam ver como é que as temperaturas variavam. E ficaram surpresos.
Em questão está Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, situada a pouco mais de quatro anos-luz de distância, que pode ter um terceiro planeta em seu redor e um dos mais leves alguma vez identificados.
Habituados a olhar para o espaço a longas distâncias, os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço fazem neste artigo uma antevisão dos temas mais relevantes para 2022.
Até agora conheciam-se poucos objetos deste tipo, mas usando dados de vários telescópios do ESO e de outros observatórios, uma equipa de astrónomos acaba de descobrir pelo menos 70 novos planetas errantes na Via Láctea.
As leis que regem o Universo foram as mesmas em todo lado e durante todo o tempo de vida do Universo ou podem variar? Esta é uma das perguntas a que uma equipa internacional, que conta com a participação de vários investigadores do IAstro, está a tentar responder.
São classificadas como as imagens mais nítidas, até à data, da região em redor de Sagitário A*, o buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea, e foram analisadas por duas equipas que integram investigadores portugueses.
O planeta foi chamado b Centauri (AB)b e é o primeiro descoberto em órbita de estrelas massivas com mais do que três massas solares, um ambiente hostil dominado por radicação extrema, e por isso surpreendeu os cientistas. A chave da sua sobrevivência pode ser a distância em relação às estrelas, 100
Os dois objetos apresentam também uma separação muito mais pequena do que qualquer outro par destes objetos descoberto até agora, o que aponta para a sua eventual fusão num único buraco negro gigante.
O novo método aplicado pode vir a ser crucial na descoberta de outros buracos negros, escondidos na Via Láctea e em galáxias próximas, e fornecer pistas sobre como é que estes objetos misteriosos se formam e evoluem.
Uma equipa de astrónomos obteve as imagens mais nítidas e detalhadas de sempre do asteroide Cleópatra, conseguindo pistas de como este asteroide, parecido a um osso de um cão, e as suas duas luas se formaram.
A análise ao sistema planetário L 98-59 revelou várias descobertas, entre elas um planeta com metade da massa de Vénus, um “mundo” de oceanos e um possível planeta suficientemente perto da sua estrela para permitir vida.
Uma equipa de astrónomos divulgou novas observações de galáxias próximas que parecem fogos de artifício cósmicos coloridos. A intenção é desvendar o processo de formação das estrelas.
A variação do brilho da estrela supergigante vermelha Betelgeuse durante umas semanas deixou a comunidade de astrónomos intrigada. Imagens obtidas com o auxílio do Very Large Telescope ajudaram a desvendar o mistério.
Vénus é um planeta de rotação lenta, mas com ventos que vão além dos mais devastadores furacões terrestres. Agora, investigadores do IA querem ajudar a compreender o que faz com tudo rode tão rapidamente ao nível das nuvens naquele planeta.
O MOONS vai ser capaz de observar 1.000 objetos celestes em simultâneo, dentro de uma área de céu semelhante ao tamanho da lua cheia, a partir de um dos maiores telescópios do mundo. Um dos seus componentes principais tem “mão portuguesa”.
Uma equipa que inclui investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) publica hoje um trabalho onde mostra as conclusões de um estudo que diz ser "a mais profunda observação alguma vez feita ao Universo" e que permitiu observar filamentos cósmicos, numa altura em que o Universo
A cerca de 200 anos-luz de distância da Terra, os cientistas estão a estudar um sistema com seis exoplanetas que têm uma "configuração muito especial" e um ritmo de órbita que tem semelhanças com as luas de Júpiter. A estranheza vem também das diferentes densidades, com planetas "fofos"
A pandemia trouxe desafios nunca antes vistos e a astronomia e a exploração espacial não passaram incólumes. Apesar dos obstáculos, os planos de chegar “mais além” continuaram e a curiosidade por desvendar os mistérios do Universo só aumentou.
Instalado no Observatório do Paranal, o ESPRESSO tem ajudado a caracterizar atmosferas exoplanetárias de forma detalhada. Assim comprovam os resultados de três estudos que contaram com a participação de investigadores portugueses.
Chamam-lhe "morte por esparguetificação" e o nome pode parecer estranho para um fenómeno raramente observado, de uma explosão luminosa de uma estrela a ser desfeita por um buraco negro supermassivo. O estudo pode ser uma “pedra da Rosetta” para interpretar observações futuras de eventos de perturbaç