Não se assistia a uma subida tão grande como a registada em fevereiro nos preços das telecomunicações em Portugal, desde o final dos anos 90. Os dados são da Anacom e permitem diferentes tipos de análise e uma conclusão: Portugal segue em sentido contrário ao da Europa neste tema.
No final do ano passado quase metade dos acessos à internet fixa em banda larga de alta velocidade eram servidos por ligações com 400 Mbps ou superior, com as ligações acima de 1 Gbps a representarem já mais de 11% do total.
De acordo com novos dados da ANACOM, o número de assinantes do serviço de TV por subscrição (TVS) alcançou a marca dos 4,6 milhões em 2023. O valor representa um crescimento anual de 2,1%, o mais baixo desde 2013, indica a entidade reguladora.
Dois anos depois de ter sido lançada, a Tarifa Social de Internet só está a beneficiar 576 clientes de Internet de Banda Larga quando o objetivo inicial eram 780 mil famílias. Alterações ao modelo acabaram por nunca avançar.
No ano passado os portugueses continuaram a aderir a serviços de fibra e a remeter para o passado tecnologias de acesso à internet mais lentas. Mais de 90% das famílias já desfrutam de serviços de internet ultrarrápida.
O número de minutos de conversação móvel caiu em 2023 mas isso não significa que usámos menos o smartphone, porque o tráfego de dados continua a aumentar.
Os números são da Anacom e mostram que o número de acessos fixos continua a crescer à boleia dos pacotes de comunicações, mas isso não significa que os portugueses usem o telefone de casa.
Entre janeiro de 2023 e o mesmo mês de 2024, os preços das comunicações em Portugal aumentaram 6,2%, um avanço superior ao do Índice de Preços do Consumidor e também à média dos aumentos na União Europeia.
De acordo com informação avançada pela ANACOM, 240 processos decididos em 2023 terminaram com decisões condenatórias, em particular, com a aplicação de coimas, que totalizaram 7,3 milhões de euros.
A TV por subscrição continua a ser o serviço mais utilizado pelos portugueses, segundo dados da Anacom. O acesso à internet em local fixo chega em segundo.
Nos últimos três meses do ano passado, o 5G chegou a menos de um quinto dos utilizadores de serviços móveis, que fizeram passar pelas redes de quinta geração 38 mil terabytes de dados móveis.
A Marktest apurou que 62,1% dos portugueses fazem compras online e mostra que a maior parte fez já desta opção um hábito e tem uma frequência de compras online mensal.
O Governo aprovou hoje o decreto-lei que designa a ANACOM como autoridade competente e coordenadora dos serviços digitais em Portugal, na aplicação do regulamento europeu DSA.
Segundo dados da Anacom, o vestuário e as refeições entregues ao domicílio dominaram as compras online realizadas em Portugal em 2023. Mas Portugal ocupa o 24º lugar no ranking da União Europeia.
A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) aplicou coimas num valor global superior a 465.000 euros à MEO, NOS, Vodafone e NOWO por violarem regras de barramento dos serviços de valor acrescentado, anunciou hoje o regulador.
No ano passado, 92,2% dos internautas utilizaram serviços de mensagens instantâneas e 42,3% subscreveram serviços videostreaming on demand, indicam dados da ANACOM sobre a utilização de serviços over-the-top em Portugal.
As restrições sobre a utilização do espectro na faixa dos 3,6 GHz foram levantadas e as operadoras Nowo e DIGI têm um ano para iniciar a sua oferta de serviços de telecomunicações nas mesmas.
Dois anos depois do lançamento comercial do 5G, as operadoras ainda mantêm a oferta do serviço nos seus tarifários, tendo fixado a data de 31 de janeiro como limite desta promoção. Agora a Vodafone Portugal vai estender o acesso livre em todos os tarifários sem definir até quando.
Boxes TV Android com Wi-Fi, lâmpadas Bluetooth, pens 4G, colunas Bluetooth, telefones sem fios, radiadores com Wi-Fi, máquinas de lavar roupa com Wi-Fi, auscultadores/auriculares sem fios, rádios PMR446, teclados e ratos sem fios, estão entre os produtos com irregularidades que levaram à multa aplic
As propostas avançadas pela Vodafone para mitigar o receio dos entraves à competição no mercado das telecomunicações não convenceram a Autoridade da Concorrência.
Mais um ano e o 5G continua a não ser rentabilizado pelas operadoras que comprometeram mais de 566 milhões de euros nas licenças, a que se somam investimentos nas infraestruturas. Mas há sinais positivos para a melhoria da conetividade em Portugal com o concurso para fibra nas zonas brancas.
Os serviços de televisão por subscrição estão em quase 90% dos lares, mas continua a existir uma fatia da população que, porque não quer ou porque não pode pagar, prefere o sinal aberto. Veja que outros hábitos marcam o consumo de TV pelos portugueses.
O número de clientes com ligações à internet fixa acima dos 400 Mbps está a crescer, por oposição aos serviços com débitos inferiores. A fibra domina este tipo de ligações, que chegam já à grande maioria das famílias, e serve quase todos os novos contratos.