A Huawei levou para a sua conferência de imprensa virtual em Barcelona uma "mala" recheada de novidades. Depois de um smartphone e três novos computadores, a fabricante revelou também a nova linha de tablets MatePad Pro com suporte a 5G.
Esta gama não vai ter acesso aos serviços da Google, mas o CEO da área de consumo da Huawei promete "o smartphone com suporte para 5G mais poderoso do mundo".
O prometido é devido e mesmo não havendo Mobile World Congress, a Huawei manteve-se fiel ao seu calendário de lançamentos. Com dobradiças com o novo Falcon Wing Design, o Mate Xs chega à Europa em março com a promessa de um desempenho superior ao seu antecessor.
Ao todo foram três os novos modelos de computadores portáteis que a Huawei apresentou esta segunda-feira, com os preços a variarem entre os 649 e os 1.999 euros, no caso do Huawei MateBook X Pro. A linha D chega a Portugal em março.
Apesar do cancelamento do evento, a fabricante manteve os planos iniciais e levou para Barcelona os novos produtos tecnológicos para experimentarmos. Acompanhe no SAPO TEK as novidades.
De visita a Lisboa, Robert Strayer, responsável pela política cibernética do Departamento de Estado norte-americano, indicou ainda que está confiante que, a longo prazo, as operadoras portuguesas implementarão “apenas tecnologia fiável”.
Para já, a aplicação da medida está a ser estudada e ainda não passou pelo processo de aprovação de Donald Trump. No entanto, poderá ter um forte impacto na produção da Huawei, trazendo também consequências negativas para fabricantes nos EUA.
A mais recente acusação do governo norte americano contra a empresa chinesa inclui o roubo de segredos comerciais de seis empresas tecnológicas norte americanas e é dirigida também à CFO, filha do fundador da Huawei.
As provas encontradas pelos Estados Unidos teriam sido partilhadas com países como o Reino Unido e a Alemanha no final de 2019. A fabricante chinesa tem vindo a negar repetidamente a acusação de que instala backdoors nos seus produtos.
As quatro empresas estão a unir esforços para criar uma plataforma comum de desenvolvimento e uma app store que se afirma como alternativa à Google Play Store.
A decisão da Huawei surge numa altura em que vários países europeus, possívelmente também Portugal, têm planos para afastar a fabricante chinesa do núcleo das insfraestruturas de redes móveis de quinta geração.
A decisão da Vodafone surge no âmbito do lançamento de um conjunto de ferramentas por parte da Comissão Europeia para mitigar os perigos relacionados com a adoção do 5G pelos seus Estados-Membros.
O Huawei Mate 30 Pro é o primeiro smartphone que a Huawei traz para o mercado sem Google Mobile Services, mas este ano a empresa ainda vai laçar novos modelos com o ecossistema Google completo.
O relançamento da gama de computadores pessoais da Huawei já tinha sido prometido, e o primeiro modelo a chegar ao mercado português é o MateBook D, agora com maior integração com os smartphones da marca.
Quando testámos o Mate 30 Pro da Huawei a grande dúvida foi a facilidade de adaptação a um Android sem Google Mobile Services. Por isso decidimos colocar o smartphone na mão de três utilizadores que nos contam a sua experiência.
Mais barato não é sinónimo de má qualidade. Quando o orçamento não “estica”, mas precisa de comprar um novo smartphone aposte na relação qualidade-preço e siga estes conselhos.
O acordo entre a Huawei e a TomTom é um sinal de que a fabricante chinesa continua a apostar “em força” em alternativas aos serviços e aplicações da Google com o reforço da plataforma Huawei Mobile Services.
À medida que se aproxima o prazo de chegada, vão surgindo no mundo online cada vez mais rumores e leaks acerca do novo P40. Ao que tudo indica, o modelo Pro poderá chegar com uma configuração de câmaras traseiras com cinco sensores da Leica.
A Huawei está impedida de certificar novos smartphones para obter suporte para os Google Mobile Services. Não obstante, a fabricante terá optado por fazer atualizações a linhas de dispositivos lançadas antes do bloqueio do governo norte-americano.
Uma comitiva de oficiais norte-americanos alertou o governo de Boris Johnson para os riscos da utilização de tecnologia da Huawei, apresentando um dossier com novas informações acerca das consequências da sua futura decisão.