Só chega na primeira semana de Dezembro às lojas, como exclusivo da TMN, e já é considerado pela operadora como a sua "jóia da coroa" para a campanha de Natal. O HTC Touch HD traz várias melhorias em relação ao modelo HTC Diamond, suportadas num ecrã maior, com mais definição, e desenvolvimentos no interface TouchFlo.

[caption]HTC Touch HD[/caption]

Como seria de esperar, o novo terminal da marca asiática aposta no "mais e melhor" para se diferenciar. Sem nunca referenciarem os modelos da concorrência - leia-se sobretudo o iPhone - é claro que as características tentam combater o smartphone que conquistou a atenção e lugar no bolso de muitos utilizadores.

Suportando tecnologia de rede quadriband (para WCDMA/GSM/GPRS/EDGE850/900/1800 e 1900 MHz), o novo HTC integra HSDPA de 7,2 Mbps e HSUPA a 2 Mbps, assim tecnologia Wi-Fi nas normas 802.11 b/g. O terminal tem ainda um receptor de GPS/AGP para combinar com a navegação em mapas da Google.

Abandonando quase completamente os botões e centrando-se no ecrã sensível ao toque, mas não multitoque, a HTC oferece neste modelo 3,8 polegadas e, formato widescreen que pode ser muito útil para ver imagens mas também na navegação Web. Ao garantir 800 pixels de largura no ecrã oferece o mesmo formato normalmente adoptado pelos websites, sem obrigar o browser a fazer concessões nem adaptações.

Apesar da melhoria da resolução e do tamanho, o terminal não é de Alta definição, como o "HD" incluído à frente do nome poderia fazer crer aos mais distraídos.

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O interface TouchFlo, colocado sobre o sistema operativo Windows Mobile 6.1, melhora a navegação nos menus e permite ao utilizador controlar diversas funcionalidades arrastando o dedo sobre o ecrã. Em algumas destas funções o utilizador recebe uma resposta com uma pequena vibração do terminal (que lhe garante que a opção foi aceite.

A câmara de 5 megapixels com auto-focus e capacidade de fazer vídeos permite também uma comparação positiva com os modelos anteriores da marca e a concorrência. Mas a experiência com as fotografias estende-se com a manipulação permitida pelo sensor de toque que permite fazer zoom in e out das imagens desenhando um círculo sobre o pormenor a aumentar.

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O conceito é estendido aos contactos, que podem ser visualizados através de fotos, apresentados num menu que atende ao conceito de portfólio fotográfico.

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Já na dimensão a palavra-chave é "menos". O HTC Touch HD é o terminal 3G mais fino da marcas, que não deve porém ficar por aqui e quer continuar a reduzir a espessura, embora este modelo já se fique por 12 milímetros. O mesmo se aplica ao peso, de 146,4 gramas.

Embora as características apresentadas pareçam ter sido desenhadas apenas para o entretenimento e lazer, o HTC Touch HD é também um terminal de trabalho, ou não integrasse o sistema operativo Windows Mobile 6.1 da Microsoft e todas as inerentes ferramentas de produtividade e funcionalidades de push mail. O telefone inclui também um sistema de reconhecimento de cartões de visita, com integração de informação directamente nos contactos, e um modo de silêncio em que basta voltar o ecrã sobre uma superfície plana.

À primeira vista, e depois de uma pequena experiência, é difícil encontrar falhas a apontar neste novo modelo da HTC, mas não quer dizer que com testes mais aprofundados estas não venham a surgir...

Como já tinhamos referido, o HTC está à venda a partir da primeira semana de Dezembro, para já em exclusivo na TMN. A operadora vai incluir o terminal nos planos de preços Special Edition, com descontos de 50 a 70 por cento, mas ainda não adiantou os valores a praticar.

Fora destes planos o telemóvel custa 579 euros, o que sem dúvida pode ser considerado o seu principal "defeito", sobretudo em comparação com os concorrentes directos.