O mundo enfrenta desafios complexos, das alterações climáticas e perda de biodiversidade à pobreza extrema, sem esquecer a necessidade de abordagens mais éticas para a inteligência artificial. Alcançar a igualdade de género na ciência é fundamental para conseguir encontrar soluções para os problemas, realça a UNESCO no Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência.

A data, estabelecida pela ONU em 2015, reconhece o papel crítico que as mulheres e raparigas desempenham na ciência e tecnologia, promovendo a igualdade de acesso e participação e apoiando também a educação das gerações mais novas.

No seu Call to Action, cujo tema dá o mote para as comemorações da data este ano, a UNESCO enfatiza a necessidade de fechar o “gender gap” na ciência e de quebrar as barreiras que impedem que as mulheres e raparigas sigam carreiras científicas e que as impedem de alcançarem cargos de liderança.

A agência da ONU afirma que as complexidades do século XXI requerem abordagens multifacetadas e novas perspectivas, o que torna imperativo que tanto homens como mulheres contribuam para o progresso científico.

Apesar do progresso feito nas últimas décadas, a falta de diversidade de género nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês) continua a gerar preocupação. De acordo com dados avançados pela UNESCO, só 33,3% dos investigadores em todo o mundo são mulheres.

Além disso, apenas 35% de todos os estudantes de áreas STEM são mulheres. Embora estatísticas mostrem que rapazes e raparigas tenham desempenhos semelhantes no que respeita a ciência e matemática, os estereótipos de género continuam a persistir.

Através do website da UNESCO para o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência pode ficar a par das iniciativas que estão a ser desenvolvidas e ficar a conhecer mais sobre o tema.