Apresentada em agosto do ano passado, a funcionalidade das Stories foi mais uma das páginas que o Facebook foi tirar ao “livro” do Snapchat. Dois meses depois, já existia uma base de 100 milhões de utilizadores diários.

Dados divulgados agora pelo Instagram indicam que este número já atingiu os 150 milhões e que 20% das Stories dão origem a pelo menos uma mensagem direta de quem as vê para quem as publica.

Consta que um terço das “estórias” mais vistas são divulgadas por empresas com contas na rede social. Por isso mesmo, o Instagram quer ajudar as empresas a tirarem ainda mais partido desta ferramenta digital.

Assim, são anunciadas duas novas ferramentas: uma que permite que as empresas tenham acesso a estatísticas acerca da performance das suas publicações e outra que lhes permite colocar “anúncios de ecrã completo nas Stories”.

Apesar de estas novas funcionalidades serem “vendidas” como mais-valias para as empresas, facto é que o utilizador – o elemento central das redes sociais – pode não ver estas adições pelo mesmo prisma.

É já quase sabedoria popular que os sites e aplicações que disponibilizam recursos gratuitos têm de subsistir através da publicidade.

Contudo, também é sabido que os utilizadores, ainda que com esse pormenor em mente, se sentem incomodados com anúncios que interrompem vídeos ou músicas ou que se disseminem pela página online como “ervas-daninhas” que têm impactos negativos ao nível da experiência de consumo de conteúdos.

Quando o utilizador é exposto a torrentes de anúncios, tende a abandonar o serviço no qual se sente assediado por publicidade e procura plataformas semelhantes.

Ora, o Instagram tem vindo a integrar muitos dos elementos que apareceram primeiro no Snapchat.

Mas há que dizer que os anúncios na plataforma de Zuckerberg podem aparecer em dois formatos: ou uma imagem estática com uma duração de cinco segundos ou um vídeo com 15 segundos. De acordo com o Engadget, estes anúncios podem ser ignorados.