Há uma espécie de mística em torno dos smartphones topo de gama e nem precisamos de recorrer a estatísticas recentes e comprovadas para afirmar que os portugueses têm uma especial atração pelos modelos mais mediáticos, bem equipados e... caros.
Mas não é necessário que o terminal esteja coberto de pedras preciosas ou seja revestido a ouro – esses modelos são bem mais dispendiosos... – para que o preço praticado seja elevado, ficando acima do dobro do salário mínimo nacional e até além do que um "normal" utilizador de tecnologia em Portugal pode considerar um bom vencimento mensal.
Basta que esse smartphone reúna as tecnologias e características que mais são procuradas num equipamento do género, do reconhecimento facial à capacidade para estar debaixo de água, por exemplo, e que provenha dos laboratórios de algumas das mais mediáticas marcas de terminais móveis.
Sim, porque existem várias fabricantes do segmento cujos flagship ainda assim não conseguem alcançar o patamar dos 1.000 euros, valor mínimo que temos neste artigo (e na galeria abaixo) para reunir vários equipamentos de topo.
Huawei P10 Plus, LG G6, Sony Xperia XZ Premium... Nenhum deles alcança a “milena”, mesmo nas versões com mais espaço (apesar de a primeira marca aqui referida ter uma versão especial que “chega lá”, o Huawei Mate 9 Porsche Design). E nem novidades que estão eminentes como a gama Asus ZenFone 4, a linha Moto G5 e LG V30 deverão chegar a essa marca de preço, a menos que nos surpreendam nas versões com mais espaço (256 GB, provavelmente).
Por falar em espaço, esta é outra característica na lista de especificações pela qual temos de pagar mais e que faz com que alguns smartphones ultrapassem os 1.000 euros na etiqueta de preço. O ainda no "ativo" iPhone 7 (nem precisa ser o Plus) chega a esse patamar livre de operador e se optarmos pela versão de 256 GB. Tal como acontece com os novos iPhone X e iPhone 8, como seria de esperar.
Ou seja, querer um topo de gama com o máximo de espaço para armazenamento é sinónimo de ter de pagar mais, naturalmente. E a questão do design compacto e leve é agora algo do passado, quando queríamos que um telemóvel fosse minúsculo e estávamos dispostos a pagar muito por isso.
Hoje, a tendência são os ecrãs grandes, o que obriga a que os corpos sejam maiores, na maior parte dos casos, e tudo aquilo que tecnologicamente permita substituir o computador em movimento e aproveitar a magia dos conteúdos multimédia online.
Um dado garantido é que um utilizador que paga mais de 1.000 euros por um smartphone fica de certeza bem servido, pois passa a ter no bolso uma verdadeira “obra-prima” da tecnologia moderna portátil, independentemente do modelo e/ou marca.
Se pertence a esse grupo, convidamo-lo a percorrer a galeria acima em busca do seu próximo smartphone. Há mais por aí, mas hoje deixamos-lhe estas cinco sugestões.
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