A OpenAI lançou no final de maio a aplicação do ChatGPT para o sistema operativo iOS, garantindo aos utilizadores de um iPhone aceder diretamente à IA generativa, prometendo uma versão Android para mais tarde. O lançamento no smartphone da Apple utiliza a mesma experiência de teste disponível nos browsers, o que significa que a informação está desatualizada e limitada até 2021.

A empresa apresentou agora uma nova versão da aplicação para iOS que introduz o Bing como motor de pesquisa por defeito. A pesquisa da Microsoft já tinha sido introduzida como o sistema de busca por defeito no ChatGPT, sendo agora adaptado aos iPhones. No entanto, para se aceder a pesquisas de informações atualizadas, suportadas pelo motor Bing da Microsoft, os utilizadores precisam de subscrever o serviço ChatGPT Plus que custa 20 dólares por mês.

Veja na galeria imagens do ChatGPT iOS:

Na página da aplicação é referido que os utilizadores Plus podem ter respostas mais detalhadas e informações baseadas em eventos e informações expandidas dos dados originais que serviram para treinar o modelo de IA. Para ligar as novas funcionalidades basta escolher nas definições da aplicação o modelo GPT-4 e optar por “navegar com o Bing” nas opções. Esta modalidade também já estava disponível na versão browser, em formato pago.

Nesta versão Plus, os utilizadores vão poder fazer várias perguntas específicas, tais como quem ganhou o Óscar de melhor ator, argumento ou banda sonora este ano, e o chatbot resumirá a resposta em poucos segundos, apresentando também vários artigos, como notícias, que julgar relevantes.

A aplicação para smartphones introduziu a funcionalidade Whisper, uma tecnologia de reconhecimento de voz, suportado por uma rede neural open source que a OpenAI treinou. Os utilizadores podem dar instruções por voz, em inglês, para conversar com o sistema de inteligência artificial sem a necessidade de escrever.

De recordar que com o lançamento da versão iOS, a Apple reagiu de imediato e proibiu os seus funcionários de utilizarem o ChatGPT ou outras soluções de IA generativa externas. A preocupação de Tim Cook é que haja fuga de informação da empresa através dos programas de IA. Também foram aconselhados a não usar o GitHub Copilot da Microsoft na automatização da escrita de código de software.