A sonda OSIRIS-Rex (Origins, Spectral Interpretation, Resource Identification, Security-Regolith Explorer) será lançada no próximo dia 8 de setembro, a partir da base da Força Aérea norte-americana de Cape Canaveral, nos Estados Unidos. O objetivo deste projeto é recolher amostras do asteroide Bennu, que se encontra nas proximidades da órbita da Terra, e que, segundo a agência, é crucial para que melhor se possa compreender o processo de formação dos planetas, a génese da vida e as características dos corpos celestes que podem embater no nosso pequeno planeta azul.

Geoff Yoder, da NASA, afirma que esta missão reflete o compromisso norte-americano para com a descoberta das raízes do próprio Universo e que esta nova sonda representa a missão de inovar, explorar, descobrir e inspirar a que a agência se entregou.

A OSIRIS-Rex sai do planeta Terra acoplada a um foguetão Atlas V 411, numa viagem que deve durar, aproximadamente, 34 dias. Finda essa primeira fase, a sonda parte em busca do seu alvo, o asteroide Bennu, e deve intercetá-lo só em 2018. Quando estiver firmemente estabelecida no Bennu, a OSIRIS-Rex dá então início à sua missão efetiva: recolher amostras, entre os 60 gramas e os 2 kg, da superfície do asteroide, via um braço robótico. Esta tarefa estende-se até 2023, altura em que uma cápsula se deverá destacar da sonda e enviar as amostras para a Terra.

Ao todo, esta é uma missão como uma duração de aproximadamente sete anos.

O desenvolvimento da OSIRIS-Rex foi adjudicado à empresa Lockheed Martin Space Systems, e constitui a terceira missão ao abrigo do Programa “Novas Fronteiras” da NASA.