Em julho um centro de distribuição sul-africano, situado na província de KwaZulu-Natal, foi assaltado. O stock roubado era maioritariamente composto por televisões Samsung, mas nenhuma delas será de qualquer utilidade para os criminosos, uma vez que a tecnológica bloqueou as TVs remotamente.
A verdade é que a empresa detém o poder de o fazer a qualquer unidade, esteja ela onde estiver. A confirmação foi feita no seu blog oficial, onde foi inicialmente revelada esta história. No post, pode ler, em detalhe, como é que a marca concretiza esta decisão.
A tecnologia, chamada TV Block, está instalada em todas as televisões da Samsung. Sempre que uma unidade é dada como roubada, a empresa carrega o número de série da televisão e espera que esta se conecte novamente à internet.
Assim que isso acontece, o servidos da Samsung a que a televisão se liga por definição, verifica o número de série e, caso esteja nesta lista negra, o sistema é automaticamente bloqueado, desativando todas as suas funcionalidades, em consequência.
Apesar de esta ser uma funcionalidade a que a Samsung recorre em casos de emergência, como o de um assalto a um centro de distribuição, a verdade é que pode ser desconcertante, para alguns consumidores, saber que a marca da sua televisão pode bloqueá-la remotamente.
Uma vez que a tecnologia existe, pode dar-se o caso de nem ser a própria empresa a ativá-la, mas um hacker, na sequência de um ataque informático. Tal pode ser prevenido se a TV não for ligada à internet, mas o atrativo de ter uma smart TV está nesse mesmo pormenor.
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