O fim da TV analógica tornou-se hoje uma realidade em 25 concelhos do país (ainda que muitos apenas de forma parcial), com o desligamento do emissor analógico de Palmela e dos restransmissores de Alcácer do Sal, Melides e Sesimbra. Os telespectadores afectados pelo primeiro apagão – depois dos três pilotos realizados no ano passado – residem nos distritos de Beja, Setúbal e Lisboa.

Passam ao lado desta mudança os clientes de serviços pagos de televisão, que não são afetados pela alteração. Continuam também a ver TV sem sobressaltos quem atempadamente passou a usar um televisor compatível com a tecnologia ou comprou o descodificar necessário para habilitar um TV mais antigo a receber a TDT.
Quem não fez as alterações necessárias antes do apagão, hoje quando ligar o televisor terá uma mensagem no ecrã, alertando para o desligamento do sinal analógico e fornecendo os contatos da linha telefónica de apoio: 800 200 838.

Além da linha gratuita, o utilizador é remetido para o site criado para esclarecer dúvidas relacionadas com o lançamento do serviço.

O próximo desligamento está marcado para o dia 23 de janeiro e vai afetar o emissor da Fóia (Monchique) e os retransmissores de Santiago do Cacém, Cercal do Alentejo, Odemira, Odeceixe, Monchique, Aljezur e Silves.

A migração termina a 26 de abril, data em que todo o país passará a ter apenas acesso à TV Digital.

Veja os concelhos hoje afetados pelo desligamento do sinal analógico de televisão, num quadro retirado da página de Internet da Anacom.

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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira