A estimativa é da Gartner. A consultora analisou o mercado e concluiu que só uma pequena percentagem dos computadores que temos em casa – e um computador será uma peça essencial para “operar” uns óculos ou capacete de realidade virtual - está preparada para tirar partido desta nova tendência da computação.
Não que a tecnologia obrigue à utilização de máquinas topo de gama, mas exige algumas características que não estão na maioria das máquinas convencionais, nomeadamente no que se refere ao processamento de imagem.
Pelas contas da empresa, só 13 milhões de computadores reúnem as características técnicas necessárias para assegurar uma experiência de realidade virtual completa, um número pequeno tendo em conta que este ano devem estar em utilização em todo o mundo cerca de 1,4 mil milhões de PCs.
Mas se estiver na ínfima minoria com um computador pronto para tirar partido da realidade virtual, oportunidades para experimentar a tecnologia não vão faltar. Sony, HTC e Facebook (através da Oculus VR) estão entre as empresas com lançamentos prometidos para este ano. A Oculus já divulgou aliás as características técnicas essenciais a um PC que venha a suportar a sua tecnologia.
Já na primeira feira de tecnologia do ano a expectativa é de o tema esteja na ordem do dia. Um relatório divulgado pela Bloomberg indica que cerca de 40 expositores na Consumer Electronic Show vão estar a mostrar tecnologias de realidade virtual, mais 77% que na edição de 2015.
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