A Enterasys detalhou hoje à imprensa a sua nova linha de switches. A nova oferta é modular e está preparada para suportar storage networking até 1,2 Tbps, numa lógica de adaptação das velocidades da interface às capacidades, em tempo real.
A empresa assegura que a nova linha de produtos pode contribuir para uma redução dos consumos energéticos na ordem dos 90 por cento, face à linha anterior. Em conferência de imprensa Henrique Amaro, director técnico da empresa sublinhou a aposta da empresa numa elevada densidade de portas nesta nova linha para criar uma solução que gasta menos energia e ocupa menos espaço nos rack, podendo crescer à medida das necessidades do cliente.
A nova S Series tira também partido do conceito de Secure Networks para a protecção de tráfego focado na identificação, autenticação e atribuição de políticas em função do tipo de utilizador, segundo um critério de fluxos ou portas. O sistema permite aliás definir regras de firewalling até um máximo de 9 mil utilizadores independentes, como explicou o mesmo responsável.
Inclui outras novidades como o suporte para virtualização e cloud computing, permitindo por exemplo às empresas atribuir o mesmo tipo de políticas a servidores físicos e virtualizados.
A Enterasys é a divisão de dados e segurança do grupo Siemens Enterprise Communications, condição assumida depois de firmada uma joint-venture entre a empresa alemã e o fundo Gores Group, que controlava a Enterasys e depois do acordo passou também a assumir uma posição de controlo naquela unidade da Siemens.
Os responsáveis locais da empresa prometeram que na primavera serão conhecidos mais detalhes sobre a orientação do negócio depois da joint-venture.
Em Portugal, a Enterasys conta com uma equipa de seis pessoas e mantém clientes sobretudo nas áreas da saúde, municípios, governo e banca. Opera num modelo indirecto, o mesmo que está a levar para Angola onde já mantém alguns negócios, mas onde só agora está a estruturar uma operação local. Esta operação irá em breve suportar-se num acordo de distribuição com uma empresa que Paulo Lopes, country manager da organização, não quis revelar a identidade mas assegurou ser portuguesa.
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