A agência de investigação norte-americana para área da defesa tem vindo a trabalhar em diferentes projetos para o desenvolvimento de chips de aplicação neurológica ao longo dos últimos anos, mas a tecnologia existente tem diferentes falhas.

Atualmente, as interfaces cérebro-computador são idênticas a “dois supercomputadores a tentarem comunicar usando um velho modem de 300 baud”, refere a DARPA, indicando que a tecnologia não é suficientemente rápida para aplicações neurológicas profundas, como a restauração da visão a um cego.

A agência aposta por isso num novo programa, chamado Neural Engineering Design System (NESD), “que representa um avanço exponencial nas capacidades de investigação na área da neurotecnologia e fornecer novas possibilidades para novas terapias”.

Através do NESD a agência pretende desenvolver um interface neuronal implantável, capaz de transferir dados entre o cérebro humano e o mundo digital.

Este chip servirá como um tradutor entre a linguagem eletroquímica usada pelos neurónios e os 1 e 0 que constituem a linguagem informática.