Já não é a primeira vez que um estudo mostra que os utilizadores são o "elo mais fraco" da segurança dos computadores e das redes empresariais, sobretudo por descurarem as atualizações de segurança e a instalação de novas versões do software. Uma análise da Kaspersky, realizada através da sua Security Network, indica agora que 23% dos utilizadores não atualizam o browser, abrindo portas aos hackers.

A empresa de segurança utilizou um programa que rastreia os hábitos dos consumidores em tempo real, aplicando-o a dez milhões de clientes em todo mundo, e partilhou agora os resultados.

Pela análise a Kaspersky conclui que o Internet Explorer é o navegador mais popular, com 37,8% dos utilizadores, seguido de perto pelo Google Chrome
(36,5%) e Firefox (19,5%). Curiosamente em agosto a percentagem de utilizadores com a versão do browser mais recente instalada era de 80,2% no Internet Explorer,79,2% no Chrome, 78,1% no Opera e 66,1% no Firefox.

Segundo o estudo, entre os utilizadores com versões antigas dos browsers, 14,5% dispõem da versão anterior, mas 8,5% ainda utilizam versões mais obsoletas.

O Chrome é que tem o período de transição mais longo – 32 dias, seguindo-se Opera com 30 das e o Firefox com 27 dias.

As empresas devem prestar ainda mais atenção ao ciclo de atualizações dos browsers, não sendo aconselhável limitar este processo já que se arriscam a ser alvo de ataques que exploram as vulnerabilidades nos navegadores de Internet e plug-ins.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico