"A noite não foi verdadeiramente tranquila. Houve muitos ataques com drones. A defesa antiaérea intercetou grande parte", afirmou o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, na rede social Telegram. O governador adiantou que os ataques danificaram veículos, casas e prédios públicos na região, mas sem causar vítimas. No distrito de Graivoron, a canalização de gás foi atingida, de acordo com Vyacheslav Gladkov.
"Está a decorrer um pequeno incêndio", acrescentou, sublinhando que as autoridades estiveram no local e que as causas do incidente estão a ser investigadas. Nove civis ficaram feridos durante estas incursões e ainda estão hospitalizados, incluindo três nos cuidados intensivos, de acordo com Vyacheslav Gladkov.
Mais de 550 civis fugiram do distrito de Graivoron devido à situação de perigo que se instalou nos últimos dias na região, segundo o governador.
"Assim que as forças de segurança terminarem de limpar o território e derem o seu consentimento, espero que possam regressar às vossas casas (...). Ontem [segunda-feira] ainda era perigoso", referiu Gladkov.
Na terça-feira, o exército russo afirmou ter "exterminado" através da sua força aérea e artilharia o grupo que atacou a região na véspera, a mais espetacular incursão em território russo desde o início do conflito.
Segundo as autoridades russas, um civil foi morto na aldeia de Kozinka, uma das localidades atacadas, e uma mulher morreu de insuficiência cardíaca durante a sua retirada.
A incursão foi reivindicada por grupos armados russos sediados na Ucrânia que pretendem derrubar o Presidente russo, Vladimir Putin.
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