De acordo com uma das últimas análises realizadas pela fabricante tecnológica, Check Point, o número de ataques de phishing lançados por hackers que se fazem passar pela Paypal, aumentou.

Este resultado vem reforçar o lugar da empresa no top 10 das marcas mais utilizadas pelos cibercriminosos para levar a cabo os seus ataques. Na lista, que é atualizada ao minuto e pode ser consultada no website da OpenPhish, o sistema digital de transferências bancárias surge na segunda metade da tabela com serviços como o Outlook e a AOL.

Segundo a Check Point, as razões que justificam este interesse pela Paypal, dizem respeito ao armazenamento de grandes quantidades de dados pessoais dos seus utilizadores. Na prática, um ataque bem sucedido pode significar perdas substanciais de informação sensível e de grandes quantias de dinheiro.

Para evitar ser vítima de um destes ataques, a tecnológica especializada em segurança, recomenda que tenha vários pormenores em conta, como erros ortográficos e tratamentos pouco personalizados. Links falsos que não contam com o protocolo https, anexos, emissores não alojados em @paypal.com e falsas sensações de urgência na resposta também denunciam mensagens fraudulentas.

Como medidas preventivas, a Check Point aconselha ainda a instalação de Sistemas de Prevenção de Intrusões (IPS) capazes de monitorizar o tráfego de rede e as atividades do sistema, em busca de atividade maliciosa.