Tudo o que sobe tem que, eventualmente, voltar a descer. Depois de no período de julho a setembro ter comunicado receitas trimestrais de cerca de 7 mil milhões de dólares, o Facebook agora diz que o crescimento das receitas está a abrandar.
De acordo com a Reuters, o diretor financeiro da rede social afirma que é esperado o declínio do ritmo de crescimento das receitas publicitárias. David Wehner explica que isto se deve aos limites que o Facebook colocou à publicação de anúncios, tendo em conta que “afogar” o utilizador em publicidade pode levá-lo a abandonar a rede.
Depois do alerta, as ações caíram 7% no fim das negociações bolsistas desta quarta-feira em Wall Street, o que espelhou algum ceticismo por parte dos investidores relativamente à capacidade do Facebook para reverter o decréscimo das receitas publicitárias.
Durante uma teleconferência com analistas de mercado, o responsável pelas contas do Facebook avança que 2017 será um ano de grandes investimentos e, consequentemente, de despesas significativas.
Citado pela agência noticiosa, o analista Josh Olson, da firma de serviços financeiros Edward Jones, diz que o Facebook vai ter de compensar a perda de parte dos rendimentos publicitários com novas fontes de receitas. Esse reforço pode, por exemplo, vir do ecossistema de apps e produtos que gravitam em torno da rede social, como o WhatsApp, o Messenger ou o headset de realidade virtual Oculus Rift.
No terceiro trimestre do ano, o volume das receitas publicitárias da rede social chegaram aos 6,82 mil milhões de dólares, dos quais 84% foram gerados em dispositivos móveis, face aos 78% do mesmo período de 2015.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
App do dia
Treinar de forma mais inteligente e não mais difícil com o Impakt AI Coach -
Site do dia
O que é que posso fazer com a Inteligência Artificial hoje? -
Multimédia
NASA lança uma espécie de “corrida mais louca do mundo” mas para rovers lunares -
How to TEK
Como separar (ou juntar) as contas do Facebook e Instagram
Comentários