A Ford lançou um novo serviço, nos Estados Unidos, de transporte focado nas pessoas que necessitem fazer deslocações aos hospitais ou centros médicos que não sejam urgentes. O objetivo é transportar os pacientes para consultas com os seus médicos ou visitar as clínicas para proceder a curativos, por exemplo.

O serviço chama-se GoRide e numa primeira fase está a ser testado em parceria com o hospital Beaumont Health no Estado de Michigan, servindo mais de 200 estabelecimentos. A frota contém 15 carrinhas de transporte, mas até ao final do ano o fabricante espera ter 60 viaturas à disposição do serviço.

A Ford revela que os veículos têm características especiais, equipados com assentos flexíveis que podem dobrar-se para receber pacientes em cadeiras de rodas.

O serviço GoRide insere-se no plano de negócio de mobilidade da Ford, focando-se na qualidade de tratamento dos pacientes, garantindo que cheguem com pontualidade aos seus compromissos médicos sem transtornos ou preocupações. Os motoristas estão treinados para auxiliar os pacientes nas suas necessidades básicas, sobretudo responder às exigências das pessoas idosas.

Embora este tipo de serviços já seja feito por empresas como a Lyft e a Uber, diminuindo em 7% a utilização de ambulâncias para o efeito, muitos pacientes queixam-se que os veículos não estão preparados para transportar passageiros com problemas motores. Houve mesmo ações judiciais contra as empresas por descriminação de pessoas que necessitam de cadeiras de rodas.

Os primeiros dados do serviço GoRide da Ford apontam para uma eficácia de 92% de pontualidade a pegar e largar os passageiros, sendo que a média de espera pela viatura preparada para as cadeiras de rodas rondou os 10-30 minutos.

Os clientes podem fazer marcações até 30 dias antes das consultas, recebendo depois diversas confirmações, através de alertas em texto nos telemóveis quando o veículo está em rota e prestes a chegar à sua casa. Segundo a Ford, os serviços têm um custo médio entre os 45-60 dólares.