A Biti faz parte do grupo de startups repetentes - aliás, o TEK chegou a falar com os fundadores no ano passado. Este ano está de regresso convidada pela Altice e sobre se o esforço de investimento compensa ou não, diz que “tudo depende muito do sucesso dos objetivos traçados”.
Luís Quintella, cofundador e CEO da empresa, explica que no caso da Biti, o investimento feito não teve o retorno esperado, mas que este ano esperam melhores resultados. “No ano passado tínhamos vindo de uma fase em stealth mode. Estivemos presentes com um protótipo. A solução não estava ainda muito bem consolidada. Diria que fomos cedo demais”.
Mas a experiência não caiu em saco roto. “Serviu como um milestone importante para corrermos mais e mais depressa e fundamentalmente, como uma enorme aprendizagem”.
A BeeVeryCreative é outra startups portuguesa repetente e que faz um balanço muito positivo da participação anterior. Foi importantíssima a vários níveis: a distinção, a visibilidade, o acesso a recursos normalmente indisponíveis, os efeitos subsequentes”, referiu Sérgio Moreira em declarações ao TEK. É por isso que está de regresso. Por conta própria.
“No ano passado fomos ao abrigo de um programa da Startup Portugal e do Governo que consistia no apoio a um grupo pré selecionado de 67 startups. Isso foi uma boa ajuda pois a parte da inscrição e despesas do evento eram acauteladas pelo programa, mas este ano decidimos ir de forma autónoma”.
Sérgio Moreira lembra que, além das despesas propriamente ditas de inscrição no evento, há outras despesas a acautelar. “Há as estadias, viagens, refeições e o custo de oportunidade de cada colaborador em lá estar, os valores já podem perfazer uma quantia razoável mas isso faz parte e o retorno pode ser bem maior que o investimento quer a nível de contactos comerciais quer de investimento”.
A Chilltime esteve presente no Web Summit de 2016 como uma das startups apoiadas, mas este ano optou por não regressar, pelo menos não nos mesmo moldes. “Tendo em conta que já tivemos a experiência como expositor o ano passado, desta vez vamos contamos participar na perspetiva de visitante”.
Daniel Vila Boa explicou ao TEK que o principal objetivo, desta vez, é conhecer novas oportunidades de negócio e projetos e produtos complementares. Vai dizendo na mesma que o balanço sobre 2016 foi positivo. “A exposição ao Web Summit e todas as pessoas que conhecemos ajudou-nos a criar novas parcerias e oportunidades”.
Ajudou nomeadamente a entrar em novas áreas de negócio. “Existe uma diferença substancial, antes da participação no Web Summit: a Chilltime foi uma empresa de videojogos com um único produto, um jogo de estratégia, chamado World War Online, durante alguns anos. A maior diferença depois do Web Summit, foi o facto da Chilltime deixar de ser uma empresa que se dedica exclusivamente a um videojogo e passar a ser uma empresa que participa em vários projectos inovadores”.
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