Ao longo deste ano a Novabase pretende reforçar o peso dos negócios concretizados fora do país. A empresa aposta em dois principais vectores. Em termos de mercados estratégicos, Angola é o país que merecerá uma mais forte aposta por parte da tecnológica, depois de no ano passado ter já assegurado uma facturação de 6 milhões de euros. A outra grande aposta está nos chips on board, que centram o novo modelo de negócio da empresa para a área da televisão, focado na propriedade industrial.

Em 2009 a Novabase realizou 12,1 por cento do volume de negócios fora de Portugal, num total de 29 milhões de euros, uma percentagem ligeiramente superior ao ano passado (10,1 por cento). Luis Salvado, CEO da tecnológica nacional, acredita que as duas principais vertentes de aposta da empresa podem aumentar o volume de negócios fora do país.

Para 2010 e anos seguintes a Novabase também pretende reforçar a presença em áreas como os transportes ou a energia, para as quais "se esperam grandes mudanças" e onde a Novabase ainda não é tão forte como em outras áreas, como as telecomunicações ou a área financeira que dominam o negócio da empresa.

Luis Salvado afirmou ainda, na conferência de imprensa de resultados do grupo, que a Novabase pretende continuar a trabalhar para consolidar posição como o grupo de TI nacional parceiro de grandes projectos realizados no país.

A Novabase terminou o ano com um volume de negócios de 241,4 milhões de euros, menos 17,3 por cento que no mesmo período do ano passado. Os lucros da empresa fixaram-se nos 12,9 milhões de euros, um crescimento de 701,1 por cento que diminui para 23,9 por cento excluindo o efeito da descontinuação do negócio de Mobility Solutions, que representou um encargo de 8,8 milhões de euros para a empresa. O EBITDA fixou-se no período em 21,7 milhões de euros.

Ao longo do ano passado a Novabase manteve um investimento médio de 9 milhões de euros em I&D e inovação, o que representa cerca de 3 por cento do volume de negócios da empresa. A empresa continua a apostar na contratação de jovens licenciados. Em 2009 foram 75.

Para 2010 a empresa pretende crescer 10 por cento em todas as áreas de negócio com excepção da área de TV. O volume de negócios previsto é de 240 milhões de euros.

2010 Fica ainda marcado pela distribuição de resultados aos accionistas. Pelos accionistas vão ser distribuídos 15,7 milhões de euros.