Embora seja uma das maiores vendedoras de smartphones do mundo, a Xiaomi concentra a quase totalidade do seu negócio na China. A empresa tem pretensões internacionais assumidas e agora, graças um investimento de mil milhões de dólares, deverá colocar em marcha um plano para consagrar a sua expansão além-fronteiras.
O dinheiro, proveniente de um sindicato de 18 bancos de várias regiões do globo, vai ser utilizado para levar a marca a outros países e para solidificar os negócios de retalho da tecnológica, quer online, quer offline.
Lei Jun, atual CEO da empresa, afirmou recentemente que a empresa espera atingir a marca dos 100 milhões de smartphones vendidos em 2018. No segundo trimestre deste ano, a Xiaomi já registou um crescimento nas vendas, com 23,16 milhões de unidades expedidas, mais 70% do que nos três meses anteriores.
Jun acredita que este número pode crescer à medida que as linhas de produção forem otimizadas para conseguir corresponder à procura.
A tecnológica chinesa só abriu as suas primeiras lojas oficias no passado mês de maio. Antes disso, as vendas eram feitas exclusivamente online. Por enquanto, a empresa conta já com 149 lojas na China e 137 no resto do mundo. Com este investimento, porém, deverá abrir mais 2 mil ao longo dos próximos três anos.
Lei afirmou ainda que a empresa tem por meta ultrapassar a marca dos 70 mil milhões de yuan (883 milhões de euros) em receitas com vendas offline durante os próximos cinco anos.
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