O mais recente estudo de mercado feito pela IDC ao segmento tecnológico na China dá conta de um dado surpreendente. De acordo com os resultados aferidos pela empresa, a Xiaomi registou uma queda de 38% no segundo trimestre do ano, comparativamente ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a consultora, a fabricante conseguiu vender cerca de 17,1 milhões de smartphones entre abril e junho de 2015, reduzindo este número para 10,5 milhões nestes três meses de 2016. Estes resultados posicionam a empresa no quarto lugar do ranking de vendedores de equipamentos móveis logo atrás da Huawei, Oppo e Vivo que, ao contrário da empresa de Lei Jun, aumentou as suas vendas em 75%.

Em resposta, a Bloomberg dá conta que a Xiaomi já contestou os números com estudos de outras consultoras que, na sua generalidade, apresentaram valores superiores aos da IDC (mas sempre inferiores aos de 2015) no que toca aos equipamentos comercializados.

A confirmar-se, esta é uma queda mais acentuada do que a registada pela Apple neste mesmo período. De acordo com o mesmo relatório, a posição da empresa neste mercado continua a fragilizar-se e, desta vez, o decréscimo nas vendas foi de 32% comparativamente com o segundo trimestre de 2015, uma tendência que a consultora aponta à falta de inovação com que a Apple tem concebido os seus últimos gadgets.

Recorde-se que a Xiaomi é uma das empresas sensação no mercado asiático. Durante o ano de 2015 a tecnológica ganhou sucessivamente terreno às restantes empresas retirando a primeira posição no segmento dos smartphones à Apple por várias vezes. Atualmente, a tecnológica é considerada a segunda startup mais valiosa do mercado, estando avaliada em cerca de 46 mil milhões de dólares.