A adoção de banda larga móvel tem vindo a crescer globalmente e, em dezembro de 2015, registavam-se mais de nove subscrições por cada 10 pessoas. Os dados são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e revelam uma taxa de penetração de 90,3%, face aos 81,6% do ano anterior.

Em Portugal, os valores situam-se nos 53,3% e traduzem-se num total de cerca de 5,5 milhões de subscrições no período em análise. Mais especificamente, as subscrições de dados e voz aumentaram 47,8%, e as subscrições apenas de dados subiram 5,5%.

A Finlândia com mais de 176 milhões de subscrições de banda larga móvel ocupa o primeiro lugar da lista da OCDE.

Um estudo recente da Marktest refere que cada vez mais portugueses acedem à Internet através dos seus dispositivos móveis. No primeiro semestre deste ano, 32% dos acessos à Internet foram feitos através de smartphones ou tablets, o que representa um aumento face aos meses anteriores.

Isto deixa bem claro que os utilizadores preferem cada vez mais utilizar dispositivos móveis para navegar na Internet, com os computadores a perderem terreno.

Já a Anacom indica que o acesso à Internet de banda larga móvel através de tablets e computadores caiu cerca de 15,1%, de 2014 para 2015. A autoridade reguladora das comunicações considera que o número de utilizadores portugueses de banda larga móvel tenha crescido 8,2% em 2015, comparativamente ao ano anterior.

Regressando aos dados da OCDE, fica patente que a banda larga fixa tem ainda um forte peso em Portugal. Em dezembro de 2015 registavam-se um pouco mais de três milhões de subscrições de banda larga fixa, sendo que, face a 2014, as subscrições de DSL subiram 10%, as de cabo subiram 10,2%, as de fibra aumentaram 8,1% e as mistas (fixa + wireless) subiram 2%.