A denúncia, segundo o "Le Parisien", vem na sequência de uma investigação que a Direção Geral de Consumo, Concorrência e Repressão de Fraudes (DGCCRF), regulador francês da concorrência no setor corporativo, levou a cabo durante dois anos.
Após averiguar várias plataformas de venda pela internet e examinar as cláusulas impostas aos vendedores, a entidade considerou que a Amazon abusa da sua posição dominante no mercado sobre as mais de 10 mil empresas inscritas na plataforma.
O diretor de gabinete da DGCCRF afirmou que a gigante tecnológica "impõe uma relação desequilibrada com os seus vendedores", ao, por exemplo, poder unilateralmente mudar os termos do contrato ou mesmo suspendê-los, o que pode conduzir estes últimos à falência.
A DGCCRF pretende multar a Amazon em 10 milhões de euros e alega que o governo francês quer “regular melhor a atividade das grandes plataformas digitais e garantir transparência, equilíbrio e lealdade nas relações com as empresas”.
O Ministério da Economia confirmou que foi apresentada uma queixa contra a Amazon, mas não forneceu mais detalhes. Um porta-voz da Amazon disse que a empresa não faz comentários sobre procedimentos legais, de acordo com a Reuters.
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