O serviço de música ilimitada da PT acaba de ficar disponível também para clientes de outros operadores, anunciou hoje a empresa, que também reformulou o interface de utilização e acrescentou funcionalidades à plataforma, como a possibilidade de ouvir música offline.

Esta é uma das novas características do Music Box que se destaca. Os temas, que anteriormente apenas estavam disponíveis através de streaming, passam a poder ser guardados na cache do browser e ouvidos mesmo quando o utilizador não esteja ligado à Internet.

O serviço alojado na nuvem, que permite o acesso a um catálogo de 12 milhões de temas, a partir do PC, televisão, tablet e smartphone (Android e iOS, estando o Windows phone prometido para "breve"), passa agora a estar também ao alcance dos clientes de outras operadoras em todas as plataformas exceto na TV.

De acordo com a PT, a impossibilidade está relacionada com questões técnicas, ficando por isso o acesso na televisão reservado aos clientes do Meo, explicou fonte da operadora ao TeK.

Os clientes da Portugal Telecom continuam, no entanto, a beneficiar de preços mais reduzidos no acesso ao serviço, que pode ser gratuito ou custar 4,99 euros, enquanto para os clientes de outros operadores tem o custo mensal de 9,99 euros.

O Music Box, que agora se apresenta com "uma nova identidade gráfica", passa também a contar com a possibilidade de importação das listas de reprodução do utilizador no iTunes e de partilha de playlist nas redes sociais, detalha um comunicado enviado aos meios.

A visualização em grelha das capas dos álbuns e a partilha de playlists colaborativas (com integração com o Facebook e possibilidade de streaming e partilha de músicas), uma nova área de previews (com possibilidade de ouvir 30 segundos das músicas) e a criação de uma área pessoal (onde o cliente gere a sua conta, guarda o conteúdo favorito, interage com os seus amigos, verifica os downloads e configura as suas definições) são outras das características destacadas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes