O Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digital (EDMO) apelou hoje a esforços das plataformas online para combater a desinformação na União Europeia (UE), nomeadamente do Twitter, que anunciou que vai cobrar para fornecer dados da rede.
87% por cento dos inquiridos num estudo do observatório Iberinfier dizem ter acesso às notícias através das redes sociais, deparando-se 37% com desinformação várias vezes por dia e tendo 97% detetado desinformação no último mês.
Novas tecnologias trazem novos desafios para a sociedade, mas pode a democracia como a conhecemos sobreviver ao crescente fenómeno das fake news e impulsionar ferramentas de IA para progredir?
A Google vai iniciar uma nova campanha na Alemanha que pretende tornar os utuilizadores mais resilientes aos efeitos corrosivos da desinformação online, depois de ter registado resultados promissores na Europa Oriental.
“Estou desiludida por ver o quão atrasado está o Twitter em relação a outras plataformas e espero um maior compromisso relativamente às suas obrigações", afirma Věra Jourová, Vice-Presidente da Comissão Europeia. A rede social liderada por Elon Musk tem agora até julho para cumprir as regras.
A plataforma de vídeos da Alphabet divulgou alguns dados que mostram os resultados do esforço realizado nas últimas eleições norte-americanas para fazer do YouTube uma plataforma de informação mais credível.
A Google e o YouTube vão doar 12,7 milhões de euros à Rede Internacional de Verificação de Factos (IFCN) para combater a divulgação de desinformação 'online', anunciou hoje a empresa na conferência 'Fighting Misinformation Online', em Bruxelas.
A desinformação não é a única preocupação dos europeus inquiridos na mais recente edição do relatório European Tech Insights. Com o atual clima geopolítico, 67,3% estão preocupados com a possibilidade de as infraestruturas críticas dos seus países serem afetadas por ataques informáticos.
O vídeo de 31 segundos terá passado informação considerada falsa pelas autoridades russas sobre alegados crimes de guerra executados na cidade ucraniana de Bucha.
A indiferença com conteúdos falsos na Internet aumentou em Portugal entre 2021 e 2022, de acordo com as conclusões do estudo Reuters Digital News Report.
Os signatários do Código de Conduta de combate à desinformação online têm seis meses para começarem a implementar as novas medidas. Quem não as cumprir arrisca-se a multas equivalentes a 6% da sua faturação.
A decisão enquadra-se no contexto de uma revisão do Código de Conduta de combate à desinformação online que poderá ser publicada já no próximo dia 16 de junho.
De acordo com uma nova investigação, conteúdos falsos acerca da guerra na Ucrânia eram recomendados a novos utilizadores do TikTok a cerca de 40 minutos após criarem uma conta na rede social.
O regulador russo de comunicações, Roskomnadzor, exigiu hoje que a enciclopédia virtual Wikipedia ponha termo à "publicação de informação falsa" sobre o que Kremlin denomina "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia.
Há imagens de simuladores de voo que estão a ser usadas como se fossem do avião da China Eastern Airlines que se despenhou esta semana na China. Mas há outros jogos usados para se fazerem passar por imagens verdadeiras de guerra ou desastres.
Um dos riscos das falhas de cibersegurança pode ser a manipulação ou redirecionamento da opinião pública e a pandemia criou condições ideais para a sua proliferação. Mafalda Garcês aborda o tema neste artigo de opinião
Em contexto de guerra, a desinformação é também uma arma e manter-se à tona no "mar" de informação falsa acerca do conflito na Ucrânia que circula das redes sociais nem sempre é fácil, mas existe um conjunto de ferramentas, táticas e recomendações que deve ter em mente.
A comissão do Parlamento Europeu sobre a desinformação afirma estar “profundamente preocupada” sobre a propaganda e as fake news vindas da Rússia, condenando “veementemente os esforços do Kremlin”, nomeadamente contra a União Europeia
No estudo, levado a cabo por investigadores do Center for Counter Digital Hate, foram analisados 184 artigos populares vindas de 10 páginas conhecidas por negarem alterações climáticas. Porém, a maioria não conseguiu ser identificada pelo Facebook.
O curso online Digital Enquirer Kit quer dar aos participantes as ferramentas necessárias para saberem identificar informação falsa e navegar pela Internet de uma forma mais segura.
Numa sessão online organizada pela Google, José Pedro Silva, fundador do o jornal satírico Imprensa Falsa, destaca que é preciso um ambiente online “mais claro” para combater a desinformação, reunindo esforços entre meios de comunicação social, empresas e sociedade com vista a aumentar a literacia m
O presidente do Brasil já tinha recebido um alerta em julho por partilha de conteúdos com desinformação. A suspensão da sua conta será de pelo menos uma semana por reincidência.
O Facebook é a rede social mais usada pelos americanos para consumirem notícias da atualidade. O Twitter também está em destaque, mostra um novo estudo.
A alteração à lei brasileira das comunicações eletrónicas decidida pelo executivo liderado por Bolsonaro fica sem efeito. Os dois órgãos que tinham de aprovar a alteração não o fizeram. Bolsonaro defende liberdade para as fake news e compara-as a uma mentira contada à namorada.