Em 2023 houve mais vítimas de burlas online a procurar apoio junto da Linha Internet Segura. O número de vitimas de violência sexual baseada em imagens e as denúncias de crimes sexuais contra crianças também aumentaram.
Os casos de burlas românticas estão entre os identificados como de maior risco de cibercrime pela Linha Internet Segura. A maioria das vítimas são mulheres que se envolvem online com homens que começam por pedir dinheiro emprestado e que avançam para ameaças e sextortion.
O abuso sexual de crianças online é uma das situações que mais preocupa a Linha Internet Segura e o número de casos tem vindo a crescer. Ricardo Estrela, coordenador desta linha de apoio gerida pela APAV, conta como é feita o combate nestes casos e como a verificação das imagens e vídeos afeta a saú
A Linha Internet Segura, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), registou no ano passado mais de 1.600 processos de atendimento e denúncia, com um aumento dos que se referem a ameaças de partilhas de conteúdo íntimo, revelou a organização.
No seu mais recente relatório sobre a Rede CARE - Apoio a Crianças e Jovens Vítimas de Violência Sexual, a APAV identificou sobretudo dois tipos de fenómenos dentro dos crimes através da Internet: a pornografia e o aliciamento de menores.
Os pedidos de ajuda à à Linha Internet Segura, que é gerida pela APAV, aumentaram mais de 575% em 2020. Mais tempo online e o confinamento contribuem para um maior recurso à denúncia de conteúdos ilegais e pedidos de apoio às vitimas de cibercrime.
De acordo com a APAV, o número de denúncias realizadas à Linha Internet Segura em abril superou as do mês anterior. Em março foram registadas 40 denúncias de pornografia infantil, sete de chantagem sexual e três de aliciamento de menores.