Há pelo menos 150 anos que os astrónomos observam a lendária Grande Mancha Vermelha de Júpiter, um anticiclone suficientemente grande para engolir a Terra, mas podem surgir sempre surpresas, especialmente quando o telescópio Hubble entra em ação.
Aglomerados de estrelas incendiaram o meio interestelar de Andrómeda. Também conhecida como M31, é a galáxia principal mais próxima da Via Láctea, com a qual um dia - muito longínquo - vai colidir. Enquanto isso, continua a ser objeto de estudo entre astrónomos.
As capacidades únicas do Hubble permitiram estudar a diversidade de estrelas no complexo N11, considerado um dos maiores e mais energéticos aglomerados da Grande Nuvem de Magalhães, assim como mapear as diferenças entre cada região.
Os buracos negros de massa intermédia são um “elo perdido” há muito procurado na evolução destes fenómenos enigmáticos, raro de encontrar. Agora há evidências que apontam para que Omega Centauri, o maior e mais brilhante aglomerado globular do céu, possa alojar um.
Os chamados Pilares da Criação podem agora ser vistos em 3D, num trabalho que juntou os populares telescópios espaciais Hubble e James Webb para mostrar, em detalhe, a deslumbrante “escultura” cósmica.
O Hubble voltou a olhar para o cosmos depois de estar offline por várias semanas devido a um problema com um dos seus giroscópios, essenciais para controlar e orientar o telescópio. A galáxia NGC 1546, na constelação Dorado, serviu de “modelo” às fotos do regresso.
Um dos três giroscópios do Hubble apresentou leituras defeituosas e vai ser limitado, mas as observações científicas vão continuar em suporte ao telescópio espacial James Webb.
A NGC 4753 está situada a cerca de 60 milhões de anos-luz e viu revelados, pelas lentes do Telescópio espacial Hubble, os detalhes e estruturas de poeira que a compõem naquela que é sua imagem mais nítida alguma vez captada.
Em mais um contributo de inegável valor, o telescópio espacial Hubble apontou as suas lentes à galáxia NGC 4951, registando os braços espirais estrelados e brilhantes que cercam um centro galáctico ativo numa nova imagem.
Desde abril de 1990, o Hubble fez 1,6 milhões de observações de mais de 53.000 objetos astronómicos. Muitas resultaram em novas descobertas, outras “apenas” em imagens arrebatadoras. No dia em que festeja o 34º aniversário, há mais uma para conhecer.
O experiente telescópio Hubble desta vez aventurou-se numa verdadeira “caça aos asteroides”. Mas não aos maiores e sim aos de pequena dimensão, bem mais difíceis de ver. Com direito a vários “photo bombs”, os resultados superaram as expectativas.
O gás e a poeira que permeiam o espaço exercem pressão sobre uma galáxia à medida que ela se move. Esta resistência, conhecida como pressão dinâmica, pode reduzir ou mesmo impedir a criação de novas estrelas. Ou o contrário. O telescópio Hubble anda a ajudar a descobrir.
São precisos dois para dançar o tango, mas no caso das anãs castanhas que nascem com par, parece que a relação não dura muito tempo. Caso para serem conhecidas como “corações solitários” do cosmos, segundo o telescópio espacial Hubble.
O telescópio espacial Hubble é o responsável por medir a taxa de expansão do Universo, mas há dúvidas sobre a sua precisão. Ou havia porque James Webb entrou na “equação” e mostrou que as contas do parceiro cósmico estão bem feitas. Então o que leva à diferença de resultados?
Enquanto o telescópio James Webb mostra uma “tapeçaria” detalhada e completa de uma região de nascimento estelar, com bolhas cavernosas e filamentos de gás, o “velhinho” Hubble olhou para uma galáxia espiral que não parece, em novas imagens espaciais fascinantes.
The Lost Universe é a primeira aventura TTRPG (ou RPG em formato de jogo de tabuleiro) da NASA e convida-o a embarcar numa missão para desvendar mistérios e descobrir mais sobre o nosso universo.
Duram apenas uma fração de segundo, mas podem liberar tanta energia quanto o Sol num ano. De onde vêm as chamadas explosões de rádio rápidas e porque acontecem são perguntas que podem ter resposta em breve.
A região de formação estelar relativamente próxima, conhecida como IRAS 16562-3959, que fica na constelação do Escorpião, a cerca de 5.900 anos-luz da Terra surge numa nova imagem como só o telescópio Hubble conseguiria “pintar”.
Há tantas estrelas no campo de visão na imagem registada pelo telescópio Hubble agora divulgada que pode ser um pouco complicado perceber que estamos de facto a olhar para uma galáxia, até porque falta estrutura à ESO 245-5. Mas brilho não.
Se as imagens de galáxias, nebulosas, planetas, asteroides e outros objetos cósmicos pudessem ser transformadas em música como soariam? É ouvir o que a NASA faz no “álbum” de sonificação do telescópio Hubble, que acaba de ganhar uma nova “faixa”.
Uma nova explosão de rádio rápida captada pelo Hubble é ainda mais estranha do que o normal. Já ganhou o título do evento do género mais distante e poderoso até à data, além de ter escolhido um lugar muito pouco provável para acontecer.
Um novo estudo revelou que Neptuno e Urano, os dois planetas mais distantes do sistema solar, afinal têm cores muito mais parecidas do que se pensava anteriormente.
Em 2023 as profundezas cósmicas ganharam protagonistas como Psyche e Euclid, que prometem ajudar “colegas” já experientes como o Hubble, o Perseverance ou mesmo o Webb a desvendarem os mistérios do Universo. O grande foco foi a Lua, sempre a pensar em Marte.
As visões do telescópio Hubble e do observatório de raios-X Chandra mostram o espaço com as decorações próprias da época: uma árvore de Natal e uma espécie de globo de neve cintilante.