A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) aplicou uma coima de mais de 356 mil euros à NOWO por violação das regras sobre celebração e cessação dos contratos e faturas detalhadas, anunciou hoje o regulador.
A Nowo e a Digi completaram o processo de fusão, abrindo uma nova fase de venda de serviços móveis, que passa a ser realizada diretamente pela operadora romena.
A Anacom concluiu que, em dezembro, os preços das comunicações caíram ligeiramente (0,5%) e que o mais recente operador deste mercado, a Digi, tinha a oferta mais competitiva em sete das 11 analisadas.
O sentido provável de decisão já foi aprovado pela ANACOM em relação à licença da NOWO para a faixa dos 3,6 GHz do 5G e valida a transmissão para a DIGI, mas com obrigações. Decorre agora uma consulta pública.
Desde que a DIGI chegou ao mercado português que as operadoras concorrentes estão a mexer nas suas ofertas de telecomunicações, prevendo-se que os próximos dados mensais da Anacom sobre os preços das telecomunicações possam trazer descidas.
Entre julho e setembro pouco mudou nos serviços de telecomunicações em Portugal, onde continua a crescer a tendência para agregar serviços e a MEO a liderar. Os números são os últimos antes de a Digi chegar ao mercado e mais um conjunto de novas ofertas para lhe responder.
Depois de quase dois anos de análise da intenção de compra pela Vodafone, foram precisas poucas semanas para o regulador decidir que a Nowo pode ser comprada pela Digi. Não há impactos negativos para a concorrência. Esperam-se aliás impactos positivos.
Os valores não sofreram alterações face ao mês anterior, mas os preços das telecomunicações estão mais altos comparativamente ao praticado em agosto de 2023. Por operador, a NOWO ofereceu os valores mais baixos na maior parte dos serviços.
A avaliação hoje publicada pela ANACOM é mais um sinal positivo para a conclusão da compra da Cabonitel, que detém a Nowo, pela Digi. Mas o regulador tem algumas preocupações.
A transação implicará a aquisição indireta da totalidade da Nowo para a prestação de serviços de comunicações em Portugal Continental, "incluindo voz fixa, telecomunicações móveis, acesso a Internet de banda larga para clientes residenciais, serviços de televisão por subscrição e pacotes de telecomu
Depois do chumbo do negócio com a Vodafone, agora é a Digi que avança para a compra da Nowo. A empresa que está a entrar no mercado português depois do leilão do 5G diz que assinou contrato para a aquisição da operadora portuguesa por 150 milhões de euros.
A operadora Nowo pediu ao regulador para alargar o prazo até ao fim de dezembro de 2025 para lançar serviços 5G. O motivo foi o cancelamento do negócio de venda à Vodafone pela Autoridade da Concorrência. Anacom vê com bons olhos o adiamento mas lança primeiro consulta pública.
A Autoridade da Concorrência (AdC) anunciou hoje o chumbo da compra da Nowo pela Vodafone Portugal por considerar que esta concentração apresenta "entraves significativos à concorrência" e prejudica os consumidores. A Vodafone Portugal já reagiu.
Entre abril e maio os preços dos serviços de telecomunicações voltaram a subir em Portugal, mas é na comparação com o mesmo mês do ano passado que o avanço é maior, revela uma análise da Anacom.
Segundo dados da Anacom, atualmente 95,2% dos agregados têm telefone fixo, mas houve menos 1,5% de instalações face ao mesmo trimestre homólogo do ano anterior.
Não se assistia a uma subida tão grande como a registada em fevereiro nos preços das telecomunicações em Portugal, desde o final dos anos 90. Os dados são da Anacom e permitem diferentes tipos de análise e uma conclusão: Portugal segue em sentido contrário ao da Europa neste tema.
Mais de ano e meio depois da Vodafone Portugal ter avançado com a proposta de aquisição da Nowo, a compra vai agora cair com chumbo da Autoridade da Concorrência. A operadora diz que é uma oportunidade desperdiçada para reforçar a competitividade do mercado".
A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) aplicou coimas num valor global superior a 465.000 euros à MEO, NOS, Vodafone e NOWO por violarem regras de barramento dos serviços de valor acrescentado, anunciou hoje o regulador.
As restrições sobre a utilização do espectro na faixa dos 3,6 GHz foram levantadas e as operadoras Nowo e DIGI têm um ano para iniciar a sua oferta de serviços de telecomunicações nas mesmas.
O Portal da Queixa diz que recebeu mais de 10 mil reclamações em 2023 referentes às operadoras de telecomunicações, com a Nowo e Vodafone a liderarem o volume de queixas.
As propostas avançadas pela Vodafone para mitigar o receio dos entraves à competição no mercado das telecomunicações não convenceram a Autoridade da Concorrência.
Um acordo com a Vodafone poderá dar à Digi, que se prepara para entrar no mercado português, acesso à rede da operadora e faixas de frequência para a sua própria rede e o mesmo vai acontecer em Espanha. Lá para desbloquear a fusão MásMóvil / Orange, cá a compra da Nowo pela Vodafone.
O acordo ainda tem de ser validado pelo regulador, mas foi já confirmado por ambas as partes, Digi Telecom e Vodafone, que vai ceder rede e espectro à nova concorrente. A Digi deve lançar os primeiros serviços em Portugal já em 2024.