De acordo com as previsões da IDC, o número de headsets para realidade aumentada e realidade virtual a disponibilizar no mercado deverá atingir os 100 milhões de unidades até 2021. Em 2016 este número ficou nos 10 milhões. Para este aumento contribuirão os dispositivos para smartphones, os chamados “screenless viewers”, que atualmente já estão entre os mais populares.

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Para além do maior número de equipamentos disponíveis no mercado, as previsões da IDC apontam ainda para a descida dos preços, tanto dos headsets para realidade virtual como dos computadores, uma vez que estes passarão a necessitar de menos requisitos em termos de hardware.

Embora os dados apresentados apontem para que, até 2021, o uso de dispositivos de realidade virtual cresça mais do que o de realidade aumentada, a consultora refere que tal se fica a dever apenas à maior facilidade em conseguir descer o preço referente aos equipamentos para realidade virtual.

No caso da realidade aumentada, a empresa refere que a tecnologia relacionada com a mesma terá um forte impacto no trabalho industrial, mudando alguns processos de trabalho.

“Os próximos seis a 18 meses serão bastante interessantes, uma vez que as fabricantes vão aumentar a disponibilização de headsets, tanto para ligar aos computadores, como autónomos”, refere Jitesh Ubrani, analista sénior da IDC Mobile Device Trackers.