A empresa de videojogos Electronic Arts vai despedir 650 colaboradores, juntando-se a uma lista que já vai longa de empresas no sector onde os despedimentos já aconteceram ou estão em marcha. Os funcionários que vão sair da companhia representam 5% da sua força de trabalho, de acordo com informação partilhada pela EA junto do regulador do mercado de capitais, a Securities and Exchange Commission, esta quarta-feira.

A medida é uma entre várias que a EA vai levar a cabo para otimizar a operação. A companhia prevê também reduzir o espaço dos escritórios e interromper o desenvolvimento de alguns jogos, de acordo com a mesma nota informativa enviada ao regulador.

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Um dos jogos afetados pela decisão será o Star Wars, garante o site IGN. O título estava a ser desenvolvido com o estúdio Respawn, que a EA comprou em 2017. “É sempre difícil abandonar um projeto e esta decisão não é um reflexo do talento da equipa do projeto, da sua tenacidade ou paixão”, terá referido Laura Miele, a responsável máxima da EA Entertainment numa nota aos coleboradores.

Noutra nota divulgada junto dos colaboradores, o CEO da EA, Andrew Wilson, explicou que os cortes previstos devem estar concluídos no início do próximo trimestre e que estes visam preparar melhor a empresa para responder aos desejos dos clientes e aumentar o foco nas áreas que representam melhores oportunidades.

Ao longo do ano passado cerca de 10.500 pessoas no sector do gaming terão perdido o emprego, de acordo com dados publicados pelo Engadget. Já este ano foram anunciadas 6.000 saídas, com destaque para os despedimentos anunciados pela Microsoft na Activision Blizzard, para as saídas na Riot Games, Unity ou mais recentemente na Sony, que anunciou a saída de 900 pessoas da divisão da PlayStation.