A exigência de computação das aplicações de inteligência artificial fez explodir o crescimento do mercado de chips que suportam estas operações. As previsões até 2027 não deixam dúvidas.
Na Alemanha vai nascer uma das novas fábricas de semicondutores da Intel na Europa, mas o Governo quer atrair mais investimento estrangeiro nesta área e reservou 20 mil milhões de euros para conseguir voltar a ter uma palavra a dizer nesta indústria. Seguem agora negociações com a TSMC.
Uma vez assinado pela presidente do Parlamento Europeu e pelo presidente do Conselho, o Chips Act será publicado no Jornal Oficial da União Europeia, entrando em vigor três dias após a sua publicação.
Ao que tudo indica, a Huawei terá uma nova estratégia para contornar as restrições impostas pelos Estados Unidos, que passa por aceder a chips 5G através do mercado chinês.
O Parlamento Europeu aprovou hoje uma iniciativa legislativa para garantir o aprovisionamento de chips na União Europeia (UE) através do reforço da investigação, num apoio de 3,3 mil milhões de euros, e da adoção de medidas de emergência.
Não é o primeiro aviso do género, mas foi agora reforçado pelo CEO da YMTC, um fabricante de chips da China que alerta para o impacto global que as decisões políticas vão acabar por ter na indústria mundial de chips, em termos de inovação e vendas. Há empresas americanas a temer o mesmo.
Depois do acordo com a Alemanha, que vai dar origem a uma fábrica que custará mais de 20 mil milhões de euros, pelas contas da Intel, a fabricante norte-americana de chips chegou a acordo para montar outra fábrica na Polónia e ajudar a Europa a alcançar os objetivos ambiciosos nesta área.
A Nvidia está a um passo de integrar o top das empresas mais valiosas do mundo, graças à procura avassaladora de tecnologia que permita colocar os datacenters a “falarem a mesma língua” que as aplicações de inteligência artificial. E tudo com tecnologia que começou a desenvolver há 30 anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu hoje à Holanda que não bloqueie o acesso pela China a tecnologia avançada necessária para o fabrico de semicondutores, durante um encontro com o homólogo holandês.
A guerra de chips está a intensificar-se com boicotes cruzados entre os Estados Unidos e a China. Agora a Apple anunciou que fez um acordo com a Braodcom para usar componentes desenvolvidos no Colorado.
Além do chip, a Meta está também a trabalhar num novo design, otimizado para projetos na área da IA, para data centers e vai entrar na segunda fase de desenvolvimento do seu supercomputador, o Research SuperCluster.
A Oppo pretendia seguir os passos da Apple e produzir a sua própria tecnologia de processadores. Mas o prolongado declínio da indústria dos smartphones obrigou a fabricante chinesa a repensar a sua estratégia.
A Microsoft já terá investido cerca de 2 mil milhões de dólares no desenvolvimento do projeto Athena, em parceria com a AMD, para criar processadores de inteligência artificial.
A tecnologia da ARM está inserida nos chips de diferentes fabricantes, mas vai agora também estar num semicondutor da marca, que integrará os componentes mais avançados que a empresa já desenvolveu.
Em causa está a criação de condições para desenvolver uma base industrial para duplicar a quota global do mercado de semicondutores de 10 para 20% até 2030.
A Samsung Electronics anunciou hoje que vai reduzir a produção de chips "a um nível significativo", esperando também uma queda de 95,8% nos lucros operacionais entre janeiro e março.
Vão passar a ser três os países com medidas em vigor para tentar bloquear a capacidade de inovação da China em áreas que dependam de capacidades de processamento avançadas. O Japão junta-se ao grupo, sem mencionar a China, e sublinhando o risco do uso de algumas tecnologias para fins militares.
A NVidia publicou um estudo a explicar como se pode utilizar a inteligência artificial para melhorar o design dos chips, ajudando na decisão de onde colocar os transístores nas superfícies do silício para otimizar o seu funcionamento.
São tendências que têm vindo a crescer e que este ano continuarão a fazer o caminho, aumentando a faturação que geram e o impacto em que usa. O TMT Predictions da Deloitte aponta ainda outras tendências, em áreas como o streaming ou o gaming.
Um documento publicado por cientistas chineses explica como serão introduzidos novos materiais e técnicas de construção de semicondutores de nova geração com o objetivo de ultrapassar as sanções de Washington.
A quota de mercado da tecnologia ARM em portáteis aumentou de 2% para 12%, desde que a Apple deixou de usar processadores Intel e passou a desenvolver os seus próprios chips, baseados em tecnologia ARM. A decisão vai continuar a provocar “ondas de choque” positivas para a ARM.
No último trimestre, a Samsung registou uma subida de 120%, a nível anual, do seu lucro líquido. As receitas de vendas aumentaram 8,1% para 226,1 mil milhões de euros. Mas os ganhos operacionais desceram 70%.
As críticas surgem depois do Japão e a Holanda, importantes fornecedores de tecnologia e matérias-primas para a produção de chips semicondutores, concordaram em participar nas restrições impostas por Washington.