"Na sequência das comunicações efetuadas nos passados dias 27 de janeiro e 06 de março, a NOS, SGPS, S.A. informa que concluiu, na presente data, a aquisição de 100% do capital social da Claranet Portugal, S.A., após a concretização de todos os atos necessários ao fecho da operação", lê-se na mesma nota.

No dia 6 de março, a NOS tinha revelado que foi "notificada da decisão final de não oposição da Autoridade da Concorrência à operação de concentração que compreende a aquisição de 100% do capital social da Claranet Portugal, S.A."

O neggócio tinha sido anunciadp em 27 de janeiro, com a NOS a indicar que tinha fechado um acordo para a compra da totalidade da tecnológica Claranet Portugal, pelo valor de 152 milhões de euros.

A Claranet está presente no mercado português desde 2005, com a compra da Via Net Works e da AMEN. No ano fiscal de 2024, as receitas totais da Claranet "ascenderam a 205 milhões de euros, impulsionadas pelo crescimento robusto e contínuo do seu negócio de serviços, tendo o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingido os 15,4 milhões de euros".

A compra da Claranet Portugal "permitirá à NOS afirmar-se cada vez mais como a empresa nacional de referência nos segmentos de comunicações e tecnologias de informação, expandindo as suas capacidades num setor em rápido crescimento e reforçando a sua proposta de valor em áreas de negócio como cloud, workplace, cibersegurança e data & AI, entre outras", referiu a operadora liderada por Miguel Almeida, em comunicado.

A Claranet Portugal tem mais de 900 trabalhadores e "continuará a operar de forma autónoma, preservando a sua identidade, gestão, equipas e base sólida de clientes".

Na sequência do negócio, António Miguel Almeida, que era CEO da Claranet Portugal, deixa o cargo na empresa, como adiantava o Eco. Mantém-se na direção executiva da tecnológica a nível internacional, para além de CEO da Claranet Brasil e presidente do conselho de administração da Claranet Espanha.

António Miguel Ferreira foi, em 1995, um dos fundadores e administradores da Esotérica, o primeiro operador privado de Internet em Portugal. Em 1999, após a aquisição da Esotérica pela Via Net.Works, exerceu ainda o cargo de director de operações, passando depois a liderar a operação em Portugal e ocupando vários cargos europeus até à compra do ISP pela Claranet.

(com Lusa)