O novo iPhone já chegou a algumas lojas portuguesas. No final da semana fica disponível através da Optimus e da Vodafone, o que deverá significar uma redução do custo inicial de aquisição do equipamento, para quem não tem problemas com a fidelização à rede e prefere adoptar, desde logo, um plano de preços que preveja as necessárias ligações à Internet.
À redacção do TeK o mais recente modelo da Apple também já chegou. No primeiro contacto com o modelo percebem-se de caras as primeiras diferenças. A caixa que embala o iPhone 4 é mais pequena e lá dentro também há algumas reduções de tamanho por descobrir. O transformador que permite recarregar a bateria do equipamento na corrente eléctrica emagreceu significativamente. O próprio iPhone também tem novas medidas, perdendo alguns milímetros na espessura e na largura. A combinação é agora de 115,5 x 58,6 x 9,3 milímetros, contra os anteriores 115,5 x 62,1 x 12,3 milímetros. Sem surpresas, é na espessura que a diferença táctil é mais sentida.
A segunda constatação vai para o look & feel do equipamento, como habitualmente se designa. É de facto diferente. As linhas mais direitas saltam à vista e assumem o papel de diferenças mais imediatas. O material, (ligeiramente) mais resistente a dedadas confirma, depois de as mãos contactarem com o novo design, que há menos impressões digitais a limpar no vidro super resistente - 30 vezes mais que o tradicional plástico - agora usado pela Apple.
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Nesta versão de aspecto e toque mais robusto há botões de volume redesenhados, em dois círculos separados por alguns milímetros, sendo uma das novidades ao nível do design externo. No topo direito está o botão que liga e desliga o equipamento e junto aos comandos de volume, o botão que tira "o pio" ao dispositivo. Tudo encaixado na faixa de aço inoxidável que separa a parte frontal e traseira. Na mesma faixa há ainda espaço para encaixar o micro SIM, a ligação ao PC/corrente eléctrica e os phones.
Ligado o equipamento, a transição rápida entre funcionalidades também denuncia a presença do novo processador A4 no equipamento - que mais à frente também iríamos notar ao nível dos gráficos. E quando começam a explorar-se conteúdos multimédia é o ecrã retina que dá nas vistas. Os 960 por 640 pixéis, quatro vezes mais que no iPhone 3G S, em 3,5 polegadas de ecrã, conseguem soltar alguns sinais de admiração se usar o equipamento para mostrar aos amigos o último videoclip daquela banda de que está a falar e ninguém consegue identificar.
A mesma experiência positiva terá a ver textos, ou mesmo a tirar partido do Google Maps. A informação beneficia de uma óptima definição, livre da habitual pixelização que acompanha o zoom. No caso do Maps (e no que se refere à vista de satélite), se não exagerar na proximidade solicitada.
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Ao nível da imagem também vale a pena destacar o resultado no terreno do upgrade à câmara incluída no equipamento e à inclusão de uma segunda. A câmara traseira, actualiza-se para os 5 megapixéis, ganha flash LED e um novo sensor de iluminação mais sensível à luz. A frontal, VGA, assegura a nova funcionalidade de videochamada, através do FaceTime, com nota positiva. Só não se esqueça que para tirar partido desta função tem de ter "à mão" uma ligação WiFi.
O som associado a estas funcionalidades está à altura, tirando partido de mais uma novidade: a introdução de um segundo microfone, que ajuda a reduzir sons de fundo e a dar clareza ao som. Funciona bem para a recepção/realização de chamadas e restantes funções sonoras.
Também pudemos confirmar no terreno que a bateria do novo iPhone é mais duradoura que a do seu antecessor (esticando o tempo de conversação em cerca de 40 por cento) e que alguns atributos chave do sistema estão mais robustas e funcionais, como o email - que agora pode chegar de diversas proveniências a uma mesma caixa de entrada. As configurações necessárias são fáceis de fazer. Seja para as diversas contas que quer fazer convergir no iPhone, como para os timings de sincronização com a fonte das mensagens e restantes definições de correio.
Outros acessos fáceis são os que conduzem ao YouTube, ao browser e à lojas de aplicações. Esta última é, como se sabe, a porta de entrada para a maior oferta de aplicações do mercado dirigida a dispositivos móveis. É também agora o local onde pode aceder ao software e à loja de livros electrónicas lançada pela Apple recentemente. Experimentámos de passagem e o que nos saltou à vista foi a facilidade de utilização da aplicação e o facto de ser mais uma boa oportunidade para apreciar a qualidade do ecrã.
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Outra novidade de que também tirámos partido foi do novo suporte para multitarefas, uma novidade da mais recente versão do sistema operativo instalada no equipamento. Na verdade o conceito de multitarefas aqui introduzido pela Apple pode ser discutível, mas sendo ou não o que a palavra pretende representar, é facto que é fácil mudar entre aplicações. Andar para trás e para a frente e garantir que ao voltar a uma aplicação aberta como os mapas, por exemplo, ela está aberta no mesmo ponto ou continua a cumprir uma instrução que deu antes de sair, se for o caso.
E quando no início desta análise dizíamos que pusemos as mãos no novo iPhone não estávamos a usar figuras de estilo para fazer um título bonito. Pusemos mesmo. Incluindo na parte inferior do equipamento, a tal que interfere ligeiramente com o sinal do equipamento, assunto que muita tinta tem feito correr.
O que temos para contar sobre o assunto é que, de facto, o equipamento parece reagir ao toque. As variações de sinal são perceptíveis se as mãos taparem a parte lateral inferior do equipamento, mas na verdade isso não afectou as comunicações que fomos experimentando.
O resultado da experiência proporcionada pela Vodafone, que disponibilizou o equipamento e o saldo necessário para navegar no novo "menino" da Apple, foi positivo.
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A Apple foi feliz no redesenho do iPhone e consegue proporcionar a quem desfruta do seu novo ecrã retina uma muito boa experiência visual. Assinalámos também com agrado as melhorias ao nível do email ou da câmara. As restantes novidades são menos flagrantes e menos excitantes, o que não será alheio ao facto da concorrência já ter aprendido a lição, compreendido as novas tendências do mercado e estar agora melhor preparada para responder às necessidade de um consumidor, cada vez mais interessado em levar o PC no bolso.
Aguardamos opiniões dos leitores que também já tenham posto - ou ponham em breve - as mãos no novo iPhone. Sexta-feira é dia de lançamento do modelo na Optimus e Vodafone. No retalho já pode ser comprado. A MediaMarkt é uma das lojas com equipamentos disponíveis em loja. Quem quiser comprar deve desembolsar 1299 euros.
O novo iPhone - que o TeK já tinha explorado em textos anteriores - é vendido com o cabo de ligação ao PC, transformadores e phones. A Apple comprometeu-se no final do mês passado a disponibilizar de forma gratuita capas do equipamento que minimizem o impacto do toque das mãos no sinal de rede. Em Portugal o procedimento avançará como nos restantes países. A bolsa deve ser solicitada directamente à empresa.
Nota de redacção: Notícia actualizada.
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