O BlockStart, o consórcio liderado pela portuguesa Bright Pixel em parceria com a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA, abriu as candidaturas à terceira e última call para a sua iniciativa de apoio a projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação baseados em Blockchain.
Nesta última edição do programa de aceleração, as startups selecionadas receberão até 20 mil euros em financiamento equity free e serão mentoradas por peritos técnicos e de negócio. As startups poderão ainda estabelecer ligações com potenciais clientes, investidores e parceiros, e participar em eventos de pitch: tanto Demo Days organizados pelo consórcio, como conferências na área da Blockchain e empreendedorismo.
O programa é composto por três fases e começa com o “Arranque de Ideação”, uma sessão na qual 20 projetos são apresentados perante uma plateia de PMEs potenciais clientes. Após o evento de dois dias, as 10 melhores soluções são selecionadas para a fase “Protótipo”, um período de mentoria e aceleração com duração de quatro meses e que tem como objetivo apoiar o ajuste do produto às necessidades do mercado.
Por fim, segue-se a fase “Piloto” onde, ao longo de dois meses, as startups terão a oportunidade de validar as suas soluções, testando-as junto das PMEs escolhidas para o projeto.
Ao todo, o projeto europeu dispõe de 800 mil euros para apoiar 60 empreendedores e 60 PMEs, além de potenciar boas práticas de utilização da tecnologia de Blockchain, através de workshops, conferências e relatórios, junto da Comissão Europeia e restantes intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras e investidores.
“O BlockStart nasceu com o objetivo de incentivar a colaboração entre PMEs e startups de Blockchain, para promover o conhecimento a nível europeu dos benefícios e oportunidades desta tecnologia”, explica João Fernandes, responsável da iniciativa na Bright Pixel, em comunicado.
“Dois anos volvidos, com o terceiro programa de aceleração prestes a arrancar, o balanço que fazemos é extremamente positivo, tanto pela qualidade das centenas de candidaturas que recebemos nas duas calls realizadas, como pela dedicação e resultados das dezenas de projetos apoiados”, sublinha o responsável.
“Acreditamos que o impacto será positivo e duradouro, não só a nível micro, nas startups que desenvolveram as soluções e PMEs que as testaram, mas também macro, pelos potenciais benefícios económicos e sociais da Blockchain”, afirma João Fernandes.
Ao todo, a iniciativa europeia já contou com mais de 300 candidaturas de empresas de mais de 30 países, impulsionando a implementação de 18 projetos-piloto e apoiando 40 startups de Blockchain nos últimos dois anos, entre as quais se destacam três portuguesas.
A terceira call para o programa de aceleramento da BlockStart está a decorrer até ao dia 26 de maio e todos os interessados podem realizar a sua candidatura através do website do projeto.
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