A iniciativa recebeu o nome de Industry Talent Consortium e já conta com vários parceiros, mas quer continuar a estender os acordo a nível global para chegar a um maior número de países e potenciais utilizadores.

“Precisamos de pessoas inovadoras e criativas, capazes de pensar em novas soluções e pô-las em prática”, defende Jeanne Beliveau-Dunn, responsável da Cisco pela área de Educação, que admite que para além das necessidades identificadas de profissionais formados em TI e com especialização em engenharia, existe um desajustamento na forma como as universidades estão a fazer a formação dos seus alunos, que chegam ao mercado sem as qualificações exigidas pelas empresas empregadoras.

“É preciso requalificar o talento existente e trazer novos colaboradores para o mercado de trabalho, alinhando as suas competências com as necessidades das empresas”, justifica.

O consórcio agora anunciado pretende trabalhar estas duas áreas, estabelecendo sistemas de colaboração para identificar as competências necessárias e desenvolver os programas de formação e certificação para criar a geração de profissionais que vão ajudar a desenvolver a Internet das Coisas.

Áreas como a analítica, análise de dados, programação de redes e cibersegurança estão entre as prioridades identificadas nos perfis de profissionais.

Entre os parceiros da iniciativa contam-se a Academia de Ciências de Nova Iorque, o MIT, a Universidade de Stanford, a CareerBuilder, a Davra Networks, a GE, a Cisco, a Xerox, a Rockwell Automation, a Udacity, a Pearson e a Knod.

Jeanne Beliveau-Dunn garantiu que esta não é uma iniciativa para ficar confinada aos Estados Unidos e que os parceiros que já estão no consórcio garantem a expansão global, mas que a empresa quer também trabalhar com fornecedores locais em vários mercados, embora sem ainda detalhar quais ou quantos.

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