O serviço estreou-se em fevereiro e já conquistou 20 empresas, que aí têm colocado as suas ofertas para novas vagas de emprego nas Tecnologias da Informação. Três contratações foram entretanto concretizadas. Os responsáveis pelas recomendações que permitiram encontrar o candidato certo para cada vaga ganharam 250 euros cada um em duas das situações e 500 euros numa outra situação.
São as empresas quem define o valor que estão dispostas a pagar para encontrar o candidato certo a um lugar. Esse valor é pago a quem recomendar a pessoa que acabe por conquistar o lugar e à JobBox, que também assegura uma comissão.
Se as empresas estiverem dispostas a aumentar a fasquia, a JobBox pode ir mais longe e tratar de todo o processo de recrutamento, desde a identificação de candidatos à colocação na empresa. Aí entra em cena a oferta premium, com custos adicionais mas também com um conjunto maior de serviços, onde cabe a realização de testes de competências técnicas ao candidato. Estes testes serão realizados com base na plataforma Conundrum, que a JobBox desenvolveu especificamente para o efeito.
No primeiro ano de atividade a JobBox espera atingir 100 colocações bem-sucedidas. Em 2015 está também prevista a abertura de um escritório em Londres. Como explica Pedro Oliveira, diretor-geral do projeto, a base da JobBox vai manter-se em Portugal, mas enquanto capital tecnológica da Europa, Londres é um local onde o projeto tem de estar, numa empresa que servirá sobretudo para divulgar o conceito a um nível mais local.
Pedro Oliveira concorda que a novidade no mercado português do conceito introduzido pela JobBox implicará algum tempo até que o mercado se habitue ao formato e comece a usá-lo de forma regular. No entanto, os contactos realizados junto de mais de 50 empresas durante a fase de preparação do projeto permitiram perceber que entre 25% a 40% dos candidatos são recrutados com base em recomendações. "No fundo estamos a digitalizar um modelo que já existia", defende Pedro Oliveira.
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A ideia de criar a JobBox surgiu da consciência dos dois fundadores relativamente à dificuldade em encontrar as pessoas certas para preencher vagas de emprego nas Tecnologias de Informação. A dificuldade, defendem os empreendedores, passa não apenas pela escassez de recursos, mas sobretudo pela dificuldade das empresas em compreenderem as competências técnicas exigidas para as funções nesta área.
Aos dois fundadores, Pedro Carmo Oliveira e José Vicente Paiva, juntaram-se entretanto mais sete colaboradores numa equipa que junta pessoas da área das TI e dos recursos humanos para trabalhar num serviço que quer viver da gestão da plataforma online e da prestação de serviços premium de apoio à contratação.
No site estão visíveis as ofertas de emprego disponíveis neste momento e o valor pago pelas recomendações para cada uma delas.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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