O número representa um aumento significativo face a 2012, quando este valor foi atingido apenas no final da primeira metade do ano. Para os 12 meses a Kaspersky tinha contabilizado pouco mais de 40 mil novas ameaças dirigidas a dispositivos móveis.



Seguindo uma tendência já registada em 2012, o Android voltou a ser o alvo preferencial de ataques. Mais de 99% dos novos códigos maliciosos identificados pelos laboratórios da empresa de segurança russa visaram o sistema operativo de código aberto, cujo desenvolvimento é liderado pela Google.



A técnica mais usada para tirar partido das vulnerabilidades nos sistemas móveis também se repete. Os SMS Trojans, que forçam o envio de mensagens para números de valor acrescentado controlados pelos atacantes, representaram 63,6% dos ataques identificados.



O relatório divide os países em quatro grupo que ilustram diferentes graus de risco relativamente a ataques online, um ranking que tem em conta as ameaças dirigidas a diferentes tipos de dispositivos e que é elaborado com base no número de infeções contabilizadas entre janeiro e março. Portugal está no meio da tabela. A Itália é o único país da Europa ocidental no top dos 20 países com maior número de infeções.

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Estados Unidos, Rússia e Países Baixos são por outro lado os países que alojam mais código malicioso. Os três são responsáveis por 60% do malware distribuído durante o trimestre.




O relatório da Kaspersky está disponível online e contém informação detalhada sobre as principais ameaças que marcaram um trimestre onde novas e sofisticadas ameaças como a Outubro Vermelho foram detetadas pela empresa de segurança.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico