A conferência deste ano está subordinada ao tema “Portugal: Sun, Sea & Software”. João Paulo Carvalho, senior partner da Quidgest, que promove o evento, disse ao TeK que Portugal se posiciona como um país ideal para potenciar o desenvolvimento tecnológico. Isto porque, como disse o responsável, para além de um posicionamento geográfico extremamente atrativo, está dotado de bons profissionais do universo das Tecnologias da Informação e pejado de sólidas instituições de Ensino Superior, que catalisam o desenvolvimento deste mercado.

No entanto, não se pode ignorar o facto de o mercado europeu carecer de profissionais de TI. Existe um “vácuo” de cerca de 700 mil profissionais que não conseguirá preencher-se até ao final da década.

João Paulo Carvalho explicou ainda que, apesar de Portugal se afirmar cada vez mais como uma referência no que toca às tecnologias de automatização de software, a generalidade do mercado tecnológico nacional precisa de mais estímulo. Por agora, esta área tem estado quase única e exclusivamente focada no mero licenciamento de tecnologias.

Além disso, existe falta de investimento na tecnologia portuguesa por parte das organizações e do próprio Estado. É dada demasiada primazia ao que vem de fora, em detrimento dos produtos com “selo” nacional.

O Q-Day 2016 vai debruçar-se sobre quatro principais debates: estratégias de criação de valor e alcance de projeção mundial; regulação, padronização e simplificação de processos; alianças tecnológicas internacionais e transformadoras; e motores da competitividade nacional.

A Quidgest acredita que as TI são hoje a coluna vertebral das sociedades contemporâneas e que Portugal tem tudo o que precisa para navegar esta “onda” e conquistar mais força à escala global, sem grandes investimentos.

O evento tem lugar no próximo dia 22 de setembro, entre as 9h00 e as 18h00, na Culturgest, em Lisboa. As inscrições podem ser feitas online.

Confira aqui a lista dos oradores confirmados.